Prédios que sobem cada vez mais rápidos, materiais novos, leves e resistentes. São algumas das novidades da construção civil. Uma das mais inovadoras é a utilização de gigantescas impressoras 3D.
Uma empresa americana lançou recentemente um conjunto residencial construído inteiramente por impressoras 3D. Com a nova tecnologia, é possível iniciar e concluir uma casa em 24 horas. O novo sistema que se espalha pelos Estados Unidos e Europa inclui a fabricação de máquinas gigantescas, capazes de imprimir paredes e vigas de sustentação de imóveis, tanto comerciais como residenciais. As casas resultantes da impressão tridimensional deixaram de ser uma coisa futurista.
Vem dos Estados Unidos a informação de que na cidade de Rancho Mirage, no sul da Califórnia, um bairro inteiro será erguido com casas construídas pelo sistema 3D. São moradias com 134 metros quadrados, a um preço surpreendentemente baixo para os padrões americanos, 595 mil dólares, quase a metade do valor de moradias similares na região. Caso a iniciativa se viabilize, a construção civil está diante de uma revolução.
As paredes e vigas já saem prontas, e a montagem é muito rápida. Outra novidade é o material utilizado. No lugar de tijolos e cimento, é usado algo parecido com pedra sintética, que se torna muito resistente logo após a impressão. Trata-se de um material mais leve que o cimento, mas com consistência parecida, além de ser resistente ao fogo, infiltrações de água e cupins.
No dia em que o novo processo construtivo se popularizar, se terá dado um passo importante para sanar o problema da falta de moradias, que é um problema no mundo inteiro. Certamente tudo ainda vai passar por avaliações criteriosas, mas desperta a esperança de que tenhamos construções mais rápidas e seguras, a um custo menor. Ainda mais no Brasil, onde milhões de pessoas sonham com uma moradia digna.
