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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Meu respeito aos profissionais da educação física

O mercado da preservação da saúde, e os profissionais da educação física, as academias são peças chave nesse processo. Eles que contribuem para a longevidade com saúde. O fitness mundial já ocupa uma parcela interessante na economia.

Quem me conhece sabe: eu e a balança sempre tivemos uma relação pouco afetuosa. Nunca concordamos, pra ser mais preciso! Talvez essa desculpa esfarrapada seja justamente pra justificar nossa preguiça (creio que boa parte dos ilustres leitores também) em não cuidar da sua saúde, lembrando apenas dela quando realmente o corpo pede arrego. Vejo muito se valorizar a profissão médica, afinal é na hora do aperto que eles surgem como alternativa de curto prazo, e isso é louvável. Não é culpa deles o fato de não darmos o devido cuidado ao nosso corpo.

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Consumo excessivo de álcool, cigarros, gorduras e carboidratos são verdadeiras bombas relógio para o corpo. Alguns programas televisivos e músicas afetam drasticamente o cérebro. E o resultado disso? Hospitais, UPA’s, postos de saúde e clínicas lotadas. Economicamente falando, a indústria da “saúde” (que na verdade seria da doença) é um P… negócio. Em geral, gastam-se horrores nas medidas corretivas, na expectativa de consertar de forma rápida o que muitas vezes levamos vários anos para estragar.

E bem debaixo do nosso nariz, talvez na porta ao lado, ou mesmo na próxima quadra, pode-se perceber a solução para tudo isso. Salvo engano, o ex-jogador de basquete Michael Jordan disse: “A dor é a preguiça saindo do corpo”. Claro que temos concorrentes muito poderosos quanto a atividade física: um sofá, uma geladeira, uma cadeira de balanço, o nosso carro. São tantos os concorrentes, que ver uma pessoa levantar às 5, talvez às 6 horas da manhã para fazer academia — essa deveria ganhar um Oscar. Mas não é tão simples assim! Entretanto, a discussão é muito mais ampla, e vai muito além do simples ato de praticar uma atividade física.

O que está sendo posto é que o mercado da preservação da saúde, e os profissionais da educação física, as academias são peças chave nesse processo. Eles que contribuem para a longevidade com saúde. Aí o ilustre leitor, de forma pasma, deve estar se perguntando: mas qual a razão de o Inácio estar puxando esse assunto? Muito simples: Foi graças a eles que pude recuperar minha saúde, de uma forma muito mais barata, sem uso de remédios, e de forma flexível, pois adequei meus horários de acordo com as minhas disponibilidades.

O mercado fitness mundial já ocupa uma parcela interessante na economia, mais de 70 bilhões de dólares só no último ano. Apenas no Brasil algo em torno de 10 milhões de brasileiros mantêm uma frequência de exercícios nas academias. Parece muito, mas considerando uma população de 213 milhões, o brasileiro poderia ser considerando sedentário. Em números absolutos estamos em quarto lugar no mundo em praticantes, mas em números relativos não estamos nem entre os dez países, ou seja, somos um gigante adormecido para a prática do esporte e dos bons hábitos.

Se estamos falando de economia, sem dúvida que o mercado da preservação da saúde tem muito espaço em nosso orçamento, e bem que nosso município, o nosso estado, o nosso país poderia investir muito mais em preservação do que em correção da saúde.

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