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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Você já é grandinho

De que adianta votar em branco ou nulo? Isentar-se num momento tão importante é quase um ato de covardia. Caro eleitor: Posicione-se!

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Como as eleições ainda não terminaram, é claro que esse assunto ainda dá uma boa requentada. Vermelhos e amarelos disputam o eleitor voto a voto. Nessas alturas todos são importantes, lado a lado. Eu mesmo já defini meu voto, e não é de hoje. Mas indiferente, a democracia deve ser respeitada, e esse momento é importante na história de qualquer país. Não é um privilégio só nosso!

Conversando com uma empresária, esta semana, a mesma me relatava o medo em se posicionar, pois atendia clientes de ambos os lados. Discutia com ela que, ao contrário do que se pensa, é importante se posicionar. Quando se sabe o lado político das pessoas, qualquer discussão flui naturalmente. Afinal você não fica “pisando em ovos”. Quando falo em ser grandinho, me refiro aos ditos eleitores que deixam a decisão para os outros eleitores.

1) Ao votar branco, você aceita qualquer um dos candidatos.

2) Ao votar nulo, você não aceita nenhum dos candidatos.

Entretanto, para ambos os casos, alguém será eleito. E não adianta ficar reclamando. Quando você tem idade para votar, tem discernimento para perceber quem é melhor, quem é pior, você sabe que alguém será eleito. De que adianta votar em branco ou nulo? Isentar-se num momento tão importante é quase um ato de covardia. Caro eleitor: Posicione-se! Se acertar, ótimo! Se errar, também faz parte! Mas é preciso ter um posicionamento. Ambos os candidatos precisam do seu voto, especialmente o deste colunista. E isso só é possível, porque este veículo que escrevo é, acima de tudo, democrático.

Neste segundo turno, com apenas cinco dias após o pleito do primeiro turno, as amarrações políticas já estão engatadas. Ciro e Tebet apoiando o ex-presidente de vasta pelagem facial, voz rouca e grande apreciador de destilados. Já o atual presidente conta com o apoio de vários governadores que foram eleitos… alguns que já o apoiaram no primeiro turno, outros que estavam neutros e, pelas características da disputa, passaram a apoiar.

Mas e a economia, como ficará, seja com Lula, seja com Bolsonaro? Bom! Primeiramente, que se Bolsonaro ganhar, a política econômica não deverá ter grandes mudanças. Entretanto, com uma grande base no Congresso e no Senado a seu favor, as reformas que faltam deverão ter mais facilidade em serem aprovadas, e a liberdade econômica será reforçada.

No caso de Lula ganhar, o mesmo terá muitas dificuldades em impor as suas políticas econômicas heterodoxas, populistas, visto que terá que negociar (e muito) com a Câmara dos Deputados e com o Senado, pois o desenho da base do Legislativo é desfavorável ao petista. Lembro de sua primeira eleição, que Lula apenas deu sequência na política econômica do PSDB, colocando naquela oportunidade o banqueiro Henrique Meirelles para comandar o Banco Central.

Naquela oportunidade, o então candidato não fez quase que nada do que havia prometido. Caso tivesse feito, o caos se instauraria. Agora em 2022, o perfil dos eleitores é bem diferente dos eleitores do início dos anos 2000. São pessoas que têm mais acesso a informações, outras fontes que não apenas as da grande mídia. Muitos que estão votando agora, sequer haviam nascido na época. São outros tempos! Agora é ir à luta – digo, às urnas!

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