Qualquer movimento mal calculado ou mal interpretado eclodiria em uma guerra que, agora e verdadeiramente, poderia ser chamada de a guerra para acabar com todas as guerras.
O leste europeu se arrasta pela guerra criada por Putin há dois anos. O Oriente Médio mergulhado ainda na insegurança e terror criados pelo Hamas. China flertando com a tomada de Taiwan. Coreia do Norte incitando invasões de territórios sul-coreanos. Venezuela anexando virtualmente territórios da Guiana.
Assim iniciamos 2024. Com todos esses conflitos. Uns já bem evoluídos, outros em uma iminente eclosão violenta. O mundo está às sombras de uma guerra em larga escala, ao mesmo tempo em que a paz parece esfarelar com o avanço dos dias.
A coincidência entre todos esses conflitos é de que sempre há ditaduras envolvidas. Putin (ditador da Rússia), Kin Jong-Un (ditador da Coreia do Norte), Xi Jinping (ditador da China), Nicolás Maduro (ditador da Venezuela), Hamas (grupo terrorista que rege a ditadura em Gaza).
Alguns dentre esses megalomaníacos, como Putin, Xi Jinping e Maduro, até fingem viver em um país cuja democracia os elegeu por unanimidade e vontade do povo, quase como uma atribuição divina. Na prática, foram eleitos por uma quantidade fantasiosa de votos em eleições fraudadas. Perseguem, prendem e matam opositores políticos que demonstrem intenção e até mesmo força para os vencerem nas urnas.
Na sombra desses senhores da guerra possuidores de armamentos com capacidade de nos levar a um inverno nuclear, as democracias fragilizadas apenas observam, como se aguardassem o agitar da escalada de um conflito mundial irreversível. E o que mais as democracias poderiam fazer? Qualquer movimento mal calculado ou mal interpretado eclodiria em uma guerra que, agora e verdadeiramente, poderia ser chamada de a guerra para acabar com todas as guerras, e talvez acabar com grande parte da humanidade também.
O mundo está nas mãos de ditadores que não possuem qualquer apreço pela vida humana e que já demostraram estar dispostos a sacrificar o próprio povo em prol do objetivo de manter e expandir o seu poder. Ao que parece, a invasão criminosa da Rússia na Ucrânia encorajou outros ditadores a reclamarem reivindicações territoriais antigas também. Ou será que existe alguma mão invisível na geopolítica que estaria liderando essas eclosões de conflitos pelo mundo?
Não sei se guerra e coincidência coexistem na mesma frase.
