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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.213

28/05/2025

Pode estar próxima a guerra dos nossos dias

Estamos na iminência do conflito. “O fôlego que se toma antes do mergulho”. Tudo já aponta para sua provável inevitabilidade. Alguns geopolíticos já afirmam que nossa geração deverá presenciar a terceira guerra mundial.


Para os amantes da história, um bom livro, um documentário ou uma série sobre determinado evento que se passou há décadas ou séculos é um deleite. Poder, de certa forma, voltar no tempo e entender como uma civilização vivia, quais foram seus feitos e suas mazelas. Da ascensão à queda.

Graças ao trabalho de historiadores, e posteriormente da indústria cinematográfica, hoje vislumbramos os tempos do Império Romano, as batalhas na Grécia, as invasões Vikings na Grã-Bretanha, as dinastias chinesas, as cruzadas medievais. Confortavelmente aconchegados em nossos sofás, no entanto, esquecemos de que todos esses eventos, que para nós tornaram-se entretenimento, foram angustiantes de serem vividos pelas civilizações à época.

Consumir a história como lazer é, certamente, mais fácil do que ter de vivê-la. E é, arrisco dizer, nesta direção – não mais de espectadores, mas de protagonistas – que inevitavelmente seguimos com as escaladas dos conflitos regionais que acontecem hoje pelo mundo. Alguns geopolíticos já afirmam que nossa geração está muito próxima de presenciar a história acontecendo: o início da terceira guerra mundial.

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Israel expandiu a guerra para o norte, no Líbano. A contraofensiva é para responder aos ataques do Hezbollah que já ocorrem desde o início do conflito causado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. À época, mesmo não tendo nenhuma relação com o conflito, o Hezbollah aproveitou a fragilidade de Israel e atacou pelo norte em apoio ao Hamas.

O Irã também voltou a atacar Israel, agora de forma mais intensa do que em abril deste ano. Eles alegam ser uma resposta legítima “em defesa dos interesses e dos cidadãos do Irã“. Israel contra-atacará, talvez ainda com maior ímpeto, e há a possibilidade de aproveitar a brecha para justificar uma ação contra o programa nuclear do Irã, agora de forma definitiva.

A guerra da Ucrânia contra a invasão russa ainda perdura violentamente. Transformou-se em uma guerra de poucos avanços, mesmo a Ucrânia tendo conseguido invadir uma porção do território russo há alguns meses. Putin se mantém irredutível quanto à agressão que ele próprio deu início.

A China flerta em dominar Taiwan, e, como afirmam geopolíticos, é neste momento que deverá ter início a uma possível Terceira Guerra Mundial.

Estamos na iminência do conflito. “O fôlego que se toma antes do mergulho”. Tudo já aponta para sua provável inevitabilidade. Parte do mundo ainda me parece apático, preocupado com os afazeres e compromissos cotidianos, talvez incrédulos com essa possibilidade. Mas é questão de tempo, eu receio.

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