“Espero que essa seja a primeira de muitas que virão.”

Por Leandra Francischett
A beltronense Aline Krupkoski, arquiteta e artista, participa de uma exposição coletiva de artistas mulheres, denominada “Arte e Mulher”, que acontece na galeria Art Lab Gallery, em São Paulo. São cerca de 100 artistas emergentes que se juntam com obras de outras já consolidadas, como Lina Bo Bardi, Tomie Otake, Tarsila do Amaral e Noemia Mourão.
A exposição segue até dia 19 e a galeria fica na Rua Oscar Freire, 916, Jardins. “O mais bacana é que eles disponibilizam um tour virtual pela galeria para você visitar a exposição sem sair de casa.” Basta acessar o link: https://my.matterport.com/show/?m=poHq6NgC4nk ou ir até o Instagram de Aline e clicar no link da bio.
Ela começou a pintar em 2017 e, desde então, os retratos femininos sempre chamaram sua atenção e tornaram-se o foco do seu trabalho.
“Tenho desenvolvido uma série de pinturas que chamo de ‘Mulheres na Música’ e outra chamada ‘Mulheres e suas Nuances’. Na primeira, eu homenageio mulheres que estão ligadas à música e que foram e ainda são importantes pra mim. Figuras que ouvi durante minha adolescência e me ensinaram muito além da música. Nessa série pintei Elza Soares (que felizmente viu meu quadro e comentou em um post do meu Instagram), Rita Lee, Courtney Love, Debbie Harrys e mais.”
Aline acrescenta: “Na segunda série, retrato mulheres desconhecidas (muitas vezes inventadas por mim). Acredito que somos uma soma de todas as mulheres que conhecemos (mãe, avós, tias, amigas, desconhecidas) e aqui quis retratar todos essas nuances femininas que carregamos conosco”.
Para esta exposição, ela escolheu um quadro de cada série: “A Mulher do Fim do Mundo”, que é uma homenagem a Elza Soares, e “Be Leaf” – um trocadilho em inglês com a palavra “Believe” – Acredite!
“Minha intenção é levar a minha arte o mais longe possível e a exposição é uma das possibilidades. Tudo gera conhecimento! Entender como funciona uma galeria, ter a oportunidade de expor em um centro expressivo como São Paulo e a troca com outras artistas que é indispensável. Espero que essa seja a primeira de muitas que virão.”