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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.213

28/05/2025

A Madona de Cedro (Antonio Callado) – Meninos, eu li

Apaixonado por Marta, Delfino Montiel consegue o aval do sogro para o casamento, desde que tenha casa própria para morar. Morador de Congonhas do Campo, cidadezinha do interior de Minas Gerais, repleta de antiguidades da época da colonização, ele se depara com uma proposta tentadora.

Católico fervoroso, é procurado por uma quadrilha do Rio de Janeiro, interessada na imagem de Nossa Senhora da Conceição da Capela dos Milagres, a “Madona de cedro” que, acredita-se, fora sido esculpida por Aleijadinho. A proposta é simples: facilitar o roubo da relíquia e, em troca, terá dinheiro suficiente para comprar uma residência e constituir família ao lado da amada. Delfino topa. Pobre, não vê outra forma de alcançar seu objetivo.

Uma década depois, o protagonista torna-se um sujeito ressentido pelos atos do passado. O roubo da Madona de Cedro incrustou em toda a população um sentimento de tristeza pela perda, o que deixa a consciência de Delfino pesada.

A quadrilha ressurge. Propõe a devolução da Madona de Cedro, em troca de ajuda para surripiar outras imagens. Delfino, por sua vez, agora pai de seis filhos, mas num colapso financeiro, se vê tentado a correr um novo risco.

Minha experiência

Li “A Madona de cedro” em 2020. Até aqui, minha primeira e única obra de Antonio Callado. Apesar de não ter lido outras obras do autor, a experiência com a cidade de Congonhas do Campo e o dilema de Delfino me arrebataram. Em 1994, a TV Globo produziu uma minissérie inspirada na obra.

Referências

  • Título: A Madona de cedro;
  • Gênero: Romance;
  • Autor: Antonio Callado;
  • Número de páginas: 256;
  • Editora: José Olympio;
  • Ano de lançamento: 1957.

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