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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Eles estão chegando

Se você já ficou preso por horas em um congestionamento ou rodou por muito tempo até achar uma vaga para estacionar, já deve ter se questionado se há algum futuro para a civilização do automóvel. Em algumas cidades é quase impossível estacionar porque simplesmente não há vagas disponíveis e Francisco Beltrão não é diferente.

Nas principais metrópoles brasileiras, muitas vezes se desperdiçam horas para percorrer distâncias não superiores a 20 quilômetros. Em situações assim, questionamos qual o limite das cidades em absorver o número crescente de automóveis. A impressão que se tem é que vai chegar uma hora em que as ruas estarão de tal forma entupidas de veículos, que o melhor será descer do carro e seguir à pé.

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É nesse contexto que ganha espaço o carro voador. Eles estão chegando. Há várias empresas de tecnologia realizando experimentos. Talvez seja uma boa alternativa para um mundo que terá 9,8 bilhões de habitantes em 2050. Uma das soluções mais eficientes está debaixo da terra, é o metrô, que pode transportar milhares de pessoas longe dos congestionamentos de nossas ruas. O carro voador é uma fantasia recorrente dos filmes sobre o futuro. Nunca esteve tão próxima de se tornar realidade e, ao que tudo indica, será uma mistura de drone com helicóptero, voltado para o transporte em curtas distâncias.

O desafio é construir um veículo silencioso, leve e não poluente. Há protótipos em desenvolvimento em várias partes do mundo e a pesquisa movimenta verdadeiras fortunas. Alguns aparelhos, como a startup joy aviation vem fazendo testes desde 2015, com mais de mil voos experimentais. A alemã Volocopter já construiu um aparelho que pesa 700 quilos e transporta duas pessoas. O Volocity chega a 110 quilômetros por hora e tem autonomia de 35 quilômetros até a recarga da bateria. O desafio agora é a evolução das baterias para modelos mais compactos e potentes.

A pilotagem do aparelho é considerada muito simples, similar a um drone. Técnicos da Anac, Agência Nacional de Aviação Civil, consideram que a chegada ao país desse novo meio de transporte é uma questão de tempo. No Brasil, a Embraer está fabricando o seu equipamento com quatro lugares e pretende obter a certificação para produção em escala nos próximos cinco anos. Mesmo em fase experimental, a empresa já tem encomendas de 250 unidades, 50 das quais pela Helisul, empresa que atua no Paraná. No início, apenas empresas de transporte poderão utilizar os carros voadores. É uma questão de tempo para que eles estejam circulando pelo céu de Francisco Beltrão.

Poderia ser melhor

Nossos parques poderiam estar melhor cuidados. Muito frequentados nesta época do ano, inclusive por pessoas que estão a passeio em nossa cidade, apresentam um certo desleixo. O Parque Alvorada, por exemplo, na última enchente acumulou lama próxima ao bosque, na pista de caminhada. Algo que poderia ser solucionado em poucos minutos. Mas continua lá.

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