
JdeB – Dois temas fundamentais para esta semana: o Dia Mundial do Diabetes, celebrado na próxima segunda (14) e o Novembro Azul, campanha que incentiva a saúde do homem. E neste contexto, uma boa informação é a de que os homens, que historicamente foram mais relapsos com a saúde, estão aceitando melhor o tratamento de diabetes, uma mudança de comportamento que é observada também em Francisco Beltrão.
“Antes os homens não mantinham tão bem o tratamento e, muitas vezes acabavam abandonando; agora estamos percebendo que eles estão mais preocupados e seguindo à risca as orientações e medicações, quando é preciso”, comenta a nutricionista Gislene Titon, especializada no atendimento a pacientes com a doença. Eles também têm buscado mais informações e orientações especializadas, comenta a profissional.
A maior incidência de diabetes é em mulheres (são 56% dos portadores, segundo dados de cinco anos atrás) e a doença pode ser classificada em três categorias diferentes. A de tipo II, tipo I e gestacional. O tratamento, via de regra, é com controle da alimentação, prática de atividades físicas e, quando necessário medicação oral ou aplicação de insulina.

A nutricionista Gislene Titon comenta ainda que, junto ao aumento da procura, os homens também estão mais preocupados em manter a doença sob sigilo. “Muitos pacientes me procuram e frisam que não querem divulgar aos amigos ou conhecidos que tem a doença. A questão da privacidade é uma escolha dele, o importante é que tenha o acompanhamento adequado”, destaca. Ela diz que, entre os jovens, percebe que muitos pacientes homens continuam abandonando o tratamento diante de uma estabilização da doença, mas que a médio prazo esse comportamento pode ser prejudicial.