Os exames são por livre demanda, mas as mulheres devem ir no começo da manhã para o agendamento.

JdeB – No Outubro Rosa, campanha de prevenção ao câncer de mama, o Hospital do Câncer/Ceonc de Francisco Beltrão promove ações internas e a divulgação de publicidade e inserções nas mídias disponíveis para alertar a população. Por mês, são quase dez casos novos de neoplasia de mamas descobertas por meio de exames na instituição de saúde.
O médico oncologista Daniel Rech, do Ceonc, informa como ocorrem as ações de atendimento às mulheres durante o Outubro Rosa. Em relação ao horário das atividades, o médico informa: “Como nós possuímos uma boa dinâmica de acesso aos pacientes, todas as manhãs as pacientes têm chance de buscar essas informações [preventivas e orientativas]”. As ações são desenvolvidas para pacientes da 8ª Regional de Saúde, abrangendo 27 municípios.
Dr. Daniel explica que para ser atendido no Ceonc/Hospital do Câncer: “O acesso se dá por livre demanda, especialmente nesse momento de prevenção. No entanto, o atendimento é efetuado pela manhã e por ordem de chegada, preferencialmente até as 9h30 da manhã”.

Casos na região
O médico oncologista relata também sobre a quantidade de casos descobertos entre as mulheres que fazem os exames.
“Nossa incidência de câncer de mama varia de 70 a 80 casos por ano, isso equivale há uns sete, oito casos novos por mês.”
Em relação ao câncer ginecológico – colo do útero –, dr. Daniel informa: “A nossa incidência de câncer de colo uterino não é tão alta pelas características da população. Apresentamos de 15 a 20 casos por ano de diagnósticos confirmados. Nossa maior incidência se apresenta nas lesões pré-neoplásicas de colo uterina, que chamamos de “NIC” (neoplasia intracervical), que não são tumores ainda e são facilmente tratáveis”.
O profissional de saúde recomenda que as mulheres façam os exames preventivos anuais. “No caso das mulheres, a mamografia, para o rastreio de câncer de mama; e o Papanicolau, para rastreio das doenças de colo uterino; são as principais. Elas são importantes, pois são relativamente fáceis e disponíveis na rede do SUS; e previnem os principais vilões, nos casos das mulheres.”