Política
A Polícia Civil, através da Delegacia da Mulher de Pato Branco, identificou suspeito de estupro qualificado de uma adolescente de 14 anos, ocorrido dia 7 de dezembro, no bosque localizado no Bairro Jardim Primavera. Segundo a delegada Franciela Alberton, o crime ganhou repercussão ao ser noticiado de maneira equivocada, com informação de que a vítima foi subtraída do interior de um colégio, gerando temor geral. De acordo com a investigação, o suspeito se aproximou da vítima, que estava sentada no parque daquele bairro, e passaram a conversar. Após, ele a convidou para irem até o bosque e, neste local, mediante grave ameaça de matá-la com uma pedra, com ela manteve conjunção carnal.
Em seguida, ameaçou-a novamente, dizendo que iria atrás dela para matá-la caso contasse para alguém. Após se desvencilhar do autor, a vítima correu até o parque e pediu ajuda para algumas mulheres, as quais acionaram a polícia. A vítima informou aos policiais que o autor do crime utilizava tornozeleira eletrônica, porém a polícia não conseguiu acesso rápido ao sistema do Depen, pois necessita de ordem judicial para tanto. O suspeito foi identificado e apurou-se que sua tornozeleira estava sem rastreamento desde o dia 1º de dezembro, data em que ele registrou boletim de ocorrência, em Coronel Vivida, noticiando a perda do carregador do equipamento.
Com os elementos de informação produzidos, a Polícia Civil representou pela decretação da prisão preventiva do suspeito, que foi deferida na noite de quarta-feira, 16. Ontem no final da tarde ele foi localizado, resistiu à prisão, mas terminou detido em flagrante. A delegada informa ainda que o suspeito possui várias passagens por furto e saiu da penitenciária no dia 27 de novembro, beneficiado pelo uso de tornozeleira, a qual deixou de carregar três dias depois. O crime de estupro qualificado por ser a vítima menor de 18 e maior de 14 anos é punido com pena de reclusão, de 8 a 12 anos.
