Como mora nos Estados Unidos, ela foi a primeira beltronense vacinada contra a Covid-19.
A enfermeira Giovana Baggio da Silva, 44, moradora de Gaithersburg, no Estado de Maryland, região metropolitana de Washington DC, recebeu ontem o resultado do seu exame e confirmou que, sete meses após a segunda dose da vacina contra a Covid-19, ainda tem anticorpos contra o coronavírus. Giovana resolveu fazer o exame por conta própria e a notícia é importante porque o tempo pelo qual as pessoas permanecem imunizadas após a vacina ainda é uma incógnita.
Não há uma definição, por exemplo, se a vacina terá que ser reaplicada a cada ano ou se as doses produzidas atualmente são eficazes contra todas as cepas do coronavírus. Como mora nos Estados Unidos, ela foi a primeira beltronense vacinada contra a Covid-19, conforme matéria publicada pelo Jornal de Beltrão em dezembro de 2020. Giovana tomou o imunizante Pfizer. A enfermeira nasceu e morou em Francisco Beltrão até os 24 anos de idade. Em 2009, conseguiu dupla cidadania e agora e reside nos EUA há 20 anos.
Vida já voltou ao normal nos EUA
Conforme relato da Giovana, a vida nos Estados Unidos está voltando ao normal aos poucos. “Essa semana celebramos no meu hospital a primeira semana sem nenhum paciente com Covid no hospital inteiro. Depois de 462 dias onde todos os dias tínhamos pacientes. Teve uma época que metade do hospital eram pacientes com Covid. Foi motivo para celebrar-mos.”
De acordo com ela, mais de 60% da população já foi vacinada e todos os estabelecimentos já estão operando normalmente. Máscaras não são mais obrigatórias para quem se vacinou. Tem vacina à vontade para a população. Para incentivar as pessoas a tomar a vacina, o governo paga Uber de graça para ir ao local da vacinação. “O meu Estado está fazendo uma loteria, em que qualquer pessoa vacinada automaticamente pode ganhar. Por 40 dias eles estão sorteando 40 mil dólares por dia para quem vacinou e no dia 4 de julho vão sortear U$ 400 mil. Cada estado tem seus incentivos”, comenta. Ela diz que algumas pessoas ainda usam máscara, mas não é mais obrigatório. “Claro que como em qualquer lugar do mundo têm as pessoas que optam por não se vacinar e por acreditar em fake news.”
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