
de Francisco Beltrão,
diz que se “pode comer de tudo,
mas é preciso ter bom senso”.
O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O Dia Mundial da Diabetes (World Diabetes Day) é comemorado no dia 14 de novembro, em memória do aniversário de Frederick Banting, que, juntamente com Charles Best, criou a primeira ideia que levou à descoberta da insulina em 1922.
Neste ano, o tema é “Olhos na diabetes”. Todos os anos é comemorado com a organização da Federação Internacional de Diabetes para alertar sobre as problemáticas e as necessidades que enfrentam os doentes diabéticos.
Além do forte incentivo à prática de atividades físicas, um ponto bastante abordado com relação à doença é sobre a alimentação. A diabetes é uma doença crônica que se caracteriza pela glicose elevada no sangue, e sem a educação e acesso a informação, os pacientes se tornam menos preparados para mudar seu estilo de vida em prol de sua saúde.
Para a nutricionista Valdirene Biguelini, da clínica Spaço Saúde, de Francisco Beltrão, equilibrar a alimentação adequadamente é ficar atento às quantidades e tipos de alimentos que serão consumidos para reduzir os riscos da doença. “O carboidrato se transforma em açúcar no organismo. Muitas vezes, as pessoas pensam que são apenas os alimentos doces, mas não é, o arroz, a batata e o milho, por exemplo, também viram açúcar depois de ingeridos. Por isso o consumo de fibras é tão importante, pois elas demoram para elevar a glicemia sanguínea e, consequentemente, a queda é mais lenta”, afirma Valdirene.
O consumo de água deve ser constante – média diária de 30 ml por quilo de peso – e, segundo Valdirene, é importante que o diabético se alimente de três em três horas para que sempre tenha alimentos no organismo. “Também é importante cuidar com o adoçante, preferir sempre o de Stévia, pois os aspartames são ricos em sódio e seu consumo não faz bem, podendo agravar problemas como aumento de peso e pressão arterial.”
Para a nutricionista, alimentação adequada e hábitos rotineiros saudáveis, com destaque para a prática periódica de exercícios físicos, ajudam muito e fazem a diferença para quem sofre com o diabetes. “Mesmo sendo diabético, é possível viver bem e com qualidade de vida. Pode comer de tudo, mas é preciso sempre ter bom senso”, completa Valdirene.