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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Após 47 dias de internamento na UTI, paciente com Linfoma de Hodgkin recebe alta

Saúde

No hospital de Cascavel para tratamento de Linfoma de Hiodgkin, Eduardo, de 13 anos, assistido por seu pai José Amadeus de Vargas, de Pérola D’Oeste.

Faltando 12 dias para o Dia dos Pais, José Amadeus de Vargas já recebeu o presente antecipado, a alta da UTI do filho Eduardo Gabriel de Vargas, 13 anos, após 47 dias internado na Uopeccan, de Cascavel.

Desde janeiro, após a descoberta do diagnóstico de Linfoma de Hodgkin, a família, que é de Pérola D’Oeste, a 136 km de Cascavel, mudou a rotina em tempo integral e passou a acompanhar o tratamento do menino. “No início, ele não tinha nenhum sintoma. Até que um certo dia, meu filho caiu e bateu o tórax, as dores começaram aparecer. Foram feitos vários exames, em que se constatou o câncer”, destacou José.

Eduardo começou o tratamento e teve complicações causadas pela Covid-19, sendo transferido para UTI. Conforme o enfermeiro Delmiro Becker, uma corrente do bem foi feita pelos profissionais da saúde. “Foi um desafio muito grande para nossa equipe por ele ser jovem. Cada plantão que víamos ele lutando pela vida renascia em nós a fé e a esperança. Tudo isso nos mostra que trabalhar na UTI precisa ter um coração, que se deixa quebrantar nas pequenas vitórias dos pacientes”, afirmou o enfermeiro.

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O jovem guerreiro ficou conhecido como ‘leão’, por causa da sua bravura e resistência, apelido concedido pela equipe, a enfermeira Estefany Bahnert conta como foi acompanhar essa evolução. “Ver ele saindo pela porta da UTI tão bem foi extremamente gratificante para todos, uma verdadeira lição para nós. Nos faz lembrar que para trabalhar na área da saúde é preciso sempre acreditar”, finalizou.

Na última sexta-feira, 23, após 47 dias de internação na UTI, Eduardo recebeu alta e foi levado para o quarto. O pai de Eduardo, José Amadeus de Vargas, conta que jamais perdeu a fé e a esperança, crendo na recuperação do seu filho. “Não tenho palavras para agradecer, foi um renascimento. Ele é mais que um milagre, agora está mais perto de voltar para casa.” Durante a entrevista, Eduardo estava ao lado do pai ouvindo a conversa, porém não podia falar por conta da traqueostomia.

 

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