Mesmo com a pandemia, Lunéia Catiane de Souza não deixou de imunizar o filho

A educadora popular Lunéia Catiane de Souza, de 28 anos, nunca deixou o pequeno Samuel de Souza Helfenstein, de 3 anos e 7 meses, sem vacina. Este ano, mesmo com a pandemia, foi à Unidade Básica de Saúde, no Bairro Novo Mundo, para ele ser imunizado contra o sarampo e o vírus da Influenza. “O Samuel foi vacinado desde os primeiros dias de vida. Com 16 dias tomou a vacina BCG e depois as recomendadas conforme a idade”, conta.
Apesar do receio em sair de casa para não contrair o coronavírus, Lunéia não tardou para buscar a imunização e a sensação de segurança. Ela disse que é difícil sentir, mas contou com profissionais equipados, informativos e um horário flexível, o que evitou aglomeração e permitiu que a criança recebesse as doses.
“Segurança total. Neste momento a gente não sente, até porque criança, nesta idade, encosta em tudo e circula muito, apesar de não permitirmos. Mas o posto do Bairro Novo Mundo tem estipulado horários. Então, poucas pessoas ou nenhuma estava no local, além dos profissionais da saúde, no momento do atendimento”, contou.
Ainda que ela veja seu filho chorar por alguns momentos no momento da vacinação, ela sabe que é um ato de cuidado e que, com ele, vem junto uma série de conquistas e avanços humanos. Algo percebido com mais ênfase neste ano, quando o mundo espera uma vacina para conseguir, de fato, voltar à vida normal.
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“O SUS é um dos maiores e melhores sistemas de saúde do mundo e as vacinas são um dos maiores avanços para a humanidade. Antigamente, as pessoas morriam em massa por doenças que hoje são prevenidas através das vacinas. Por isso, a importância das universidades e instituições públicas, as quais permitiram historicamente avançar nas pesquisas na área da saúde”, defende.