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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Associação Brasileira de Psiquiatria desmente notícias de apoio a mudanças

Entidade reforça que tem proposta de assistência em saúde mental “muito diferente de tais informações”.

No dia 7 de dezembro, a diretoria da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) veio a público manifestar-se pelas informações veiculadas em reunião realizada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Durante a última reunião do conselho, foram feitas afirmações sobre mudanças na área de saúde mental que seriam realizadas pelo Ministério da Saúde, dizendo que todas as portarias relacionadas à saúde mental seriam extintas e que a Associação Brasileira de Psiquiatria apoia o fechamento dos Caps e das residências terapêuticas, causando dificuldades de assistência às pessoas com transtornos mentais, etc., relacionando a instituição a tais mudanças que seriam realizadas pelo Ministério da Saúde. As informações são inverídicas e depreciam o nome da associação. Ao contrário do que é repassado em mídias sociais e aplicativos de mensagens, a ABP possui em suas diretrizes, publicadas em parceria com outras instituições — ABIPD, SBNp, AMB, Fenam e CFM —, uma proposta de modelo em assistência em saúde mental muito diferente de tais afirmações.

“É inadmissível que, em meio a uma pandemia, estejam preocupados em espalhar fake news sobre a saúde mental no Brasil. As diretrizes da ABP, publicadas em parceira com outras importantes instituições, versam sobre um modelo de atenção integral em saúde mental, contemplando as equipes multiprofissionais e todos os equipamentos que integram a Rede de Atenção Psicossocial (Raps)”, destaca o presidente da associação, dr. Antônio Geraldo da Silva.

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A ABP defende a nova Política Nacional de Saúde Mental, votada na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) do SUS, com representação dos governos federal, estaduais e municipais, publicada em dezembro de 2017 por meio da Resolução CIT Nº 32/201 e da Portaria MS Nº 3.588/2017.

Vale ressaltar que tais mudanças, que completam três anos agora, precisam ser amplamente implementadas para que a desassistência aos pacientes com transtornos mentais, fruto de ideologias irresponsáveis, seja finalizada em nosso País.

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