Quem pretende se tornar doador precisa fazer cadastro e exames no Hemonúcleo.

Atividades no calçadão central marcaram a Semana de Incentivo à Doação de Medula Óssea em Francisco Beltrão. O tema foi instituído por lei e busca dar visibilidade a uma iniciativa que tem salvado pacientes com leucemia, linfomas e anemia aplástica. Na última sexta e sábado, a equipe do Hemonúcleo de Beltrão foi para o calçadão orientar a população e buscar novos doadores: nos dois dias, cerca de 50 novos cadastros foram feitos. Geralmente, a instituição leva um mês para atingir este número.
“Sempre realizamos a campanha para buscar novos potenciais doadores, mas neste ano, devido ao cenário de pandemia, estamos dando uma ênfase maior a este trabalho, pois verificamos uma redução nos últimos meses na procura voluntária de quem pretende realizar o cadastro para ser doador”, explica Fábio Ebert, diretor do Hemonúcleo.
Podem doar, pessoas entre 18 e 55 anos que tenham boa saúde e não possuam doenças infecciosas transmitidas pelo sangue, autoimune ou hematológica. Apesar da campanha neste mês, a busca por pessoas dispostas a doar medula ocorre durante todo o ano. Quem tem interesse pode agendar horário pelo telefone 3211-3650 ou pelo site: www.saude.pr.gov.br/doacao. Uma amostra do sangue é coletada para realizar o exame de histocompatibilidade (HLA), um teste de laboratório que indica as características genéticas do doador. Essas informações vão para um banco de dados e, se forem compatíveis com um paciente que precise, novos exames são feitos. A doação ocorre por meio da retirada de medula através de punção ou estimulando a produção de células tronco e coleta de sangue para aplicação no receptor. Em ambos os casos, a medula, um tecido gelatinoso, localizado no interior dos ossos que produz as células do sangue, se recompõe em duas semanas.