Saúde
A carta assinada por mais de 1.500 economistas, banqueiros e empresários com pedido de medidas mais eficazes para o combate à pandemia do coronavírus foi lida por membros do Ministério da Economia como um aceno à pasta e uma crítica ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
[relacionadas]
Interlocutores do ministro Paulo Guedes (Economia) afirmam que o documento é ponderado, tem bom senso e reforça posições que a equipe econômica vem defendendo ou tentando adotar. Ao mesmo tempo, a avaliação é que o texto endereça críticas ao Palácio do Planalto ao falar em negacionismo.
Na carta, o grupo afirma que a saída definitiva da crise é a vacinação em massa da população e ressalta que o País está atrasado no plano de imunização, com apenas 5% dos brasileiros tendo recebido a primeira dose.
Na última semana, em declaração que vai na mesma linha, Guedes pediu velocidade à vacinação e indicou não estar satisfeito com o ritmo do programa de imunização brasileiro. “Cinco por cento da população já foi vacinada, é muito pouco ainda, temos que melhorar muito, trabalhar muito”, disse o ministro na ocasião.
Em discursos, Guedes vem repetindo que a vacinação em massa é o caminho para a retomada da economia. A pasta também produziu estudos na mesma direção.