6.1 C
Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Com avanço da pandemia, receita digital ganha espaço nos atendimentos médicos

Pato Branco está entre as cidades que mais emitiram prescrições eletrônicas.

O paciente pode receber a prescrição de medicamentos por meios eletrônicos.

O uso da receita digital de medicamentos vem crescendo em todo o Brasil, desde a regulamentação da telemedicina em caráter de emergência.

No Paraná não tem sido diferente. O volume de prescrições feitas digitalmente no Estado cresceu em 170% de janeiro até novembro deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado.

O número de médicos que passaram a usar a plataforma da Memed, de prescrição médica digital, também cresceu 82% no período. Além disso, são quase duas mil farmácias e drogarias dispensando medicamentos eletronicamente no Estado.

- Publicidade -

Ainda de acordo com os dados da Memed, Curitiba lidera a lista das cidades que mais emitiram prescrições eletrônicas no período de janeiro a novembro de 2020, representando um volume de 30% do total; seguida por Londrina, Maringá, Pato Branco e Tibagi, entre outras. Desde janeiro, 648 mil receitas médicas foram emitidas em todo o Estado.

Com o avanço da pandemia, a teleconsulta se tornou uma opção segura para quem precisa de assistência médica. Em agosto, o presidente Jair Bolsonaro promulgou dois artigos, um que autoriza a prática da telemedicina para todas as áreas da saúde enquanto durar a pandemia de Covid-19 e outro que garante a validade de receitas médicas por meio digital.

 

Vantagens

Algumas das principais vantagens da receita digital são a redução de custos nos consultórios e uma melhor compreensão do que foi receitado.

“Ao contrário do que muitos pensam, a receita no formato digital é muito mais segura do que a tradicional em papel. Além de garantir a pacientes e farmácias 100% da compreensão do que foi receitado, minimizando o problema da famosa ‘letra de médico’, ela evita fraudes, trazendo mais segurança para médicos e pacientes”, destacou Rafael Moraes, da Memed.

Para estar habilitado a emitir receitas digitais, o médico tem um custo aproximado de R$ 100, para obter seu certificado digital (anuidade); em contrapartida, os valores gastos com gráficas para impressão de receituário simples, especial e atestados podem ultrapassar facilmente a casa dos R$ 2.000, por ano.

O médico Gustavo Vicenzi, presidente regional da AMP (Associação Médica do Paraná), ressaltou as evoluções obtidas na área da saúde com a receita médica digital.

“É uma possibilidade, nós estamos utilizando, eu sou ortopedista e a gente atende pacientes idosos que não se sentem confortáveis de vir até o consultório, faço avaliação pela telemedicina e envio uma receita digital, que o paciente ou familiar vai poder, com o celular mesmo, ir até a farmácia e retirar a medicação. A pandemia trouxe algumas evoluções nesse campo, esperamos que, com tudo isso, os pacientes possam ter benefícios e a saúde como um todo tenha uma melhora.”

[relacionadas]

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques