Samu está atendendo mais pacientes com desmaios, mal súbito e até mesmo parada cardíaca.
O mês de novembro foi atípico para as equipes do Samu na região. O serviço de urgência e emergência registrou um aumento significativo no número de atendimentos. Boa parte foi de casos associados a complicações causadas por diabetes e hipertensão.
É que muita gente relaxou nas consultas e exames desde que a pandemia começou e não procura os serviços básicos de saúde com medo de contrair o coronavírus.
“Pudemos perceber que há uma demanda represada nestes nove meses que está explodindo agora e de forma mais acentuada. Além de deixar de lado as consultas ou exames de rotina, muitos pacientes começaram a tomar remédios por conta ou não fazem uso conforme orientação médica, e isso acarreta uma série de alterações na fisiologia humana”, relata Gerson Leonarski, coordenador de enfermagem do Ciruspar.
Além do aumento dos atendimentos a pacientes com desmaios, mal súbito ou até mesmo parada cardíaca, o Samu passou a atender mais acidentes de trânsito e os chamados traumas, como quedas de altura. E isso tudo tendo que dar conta, também, do transporte de pacientes com Covid-19, o que demanda um protocolo extremamente rígido de paramentação dos profissionais e desinfecção dos veículos.
Desde o início do ano os atendimentos vêm crescendo na região. Em novembro, no entanto, foram quase dois mil chamados com envio de ambulância — fora as orientações —, um número quase 30% maior que no primeiro mês do ano.
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