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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

De 180 presos de Pato Branco, 24 têm Covid

Saúde

A enfermeira Esni Ferraza, chefe da Divisão de Atenção Especializada, da Secretaria Municipal de Saúde, disse que todos estão recebendo tratamento precoce e a atenção necessária.

A administração do Departamento Penitenciário (Depen), em Pato Branco, fez uma testagem em massa dos presos da cadeia pública, no complexo de segurança da 5ª SDP. Segundo a enfermeira Esni Ferraza, chefe da divisão de atenção especializada, a Secretaria Municipal de Saúde está dando todo o suporte necessário.

Ontem, foram realizados 180 testes em presos que cumprem pena no local e 24 testaram positivos, mas a suspeita é de mais casos, que devem se confirmar à medida que os testes retornarem do laboratório.

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Em setembro do ano passado teve o primeiro surto de Covid-19, resultando em 15 dias de interdição sanitária. Agora, novamente, a Secretaria Municipal de Saúde decretou a interdição sanitária do local, com a suspensão do direito de visitas aos presos.

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O diretor-regional do Depen-PR, Marcos Andrade, determinou a testagem em massa dos presos. Foram realizados 180 testes e os sintomáticos respiratórios foram encaminhados para atendimento médico, além de estarem sendo ministrados tratamentos precoces, segundo a enfermeira Esni. Hoje a cadeia púbica de Pato Branco tem 236 detentos.

O prédio foi construído há quase 50 anos, com capacidade original para 44 presos. Além disso, o local só tem dois dormitórios e entre eles há apenas grades, ou seja, a parede não é fechada e por isso não há isolamento, favorecendo a livre circulação do vírus pelo ar.


Em Beltrão, cadeia passa por 15 dias de isolamento total

Na cadeia pública de Francisco Beltrão a situação está mais tranquila, mas ainda assim oito servidores que atuam no local positivaram nos últimos dias. Isso levou a direção do Depen suspender todo tipo de entradas e saídas do local.

“Por precaução nós estamos evitando a movimentação de presos, não é que fechamos a cadeia. Restringimos atendimento só para urgência/ emergência e nós que estamos indo até os presos pra ver se tem sintomáticos, até pra eles não circularem como tem funcionário positivado, automaticamente, tem o vírus circulando”, comenta a enfermeira Maria Tereza Techy, que atua na Penitenciária Estadual.

Nesta sexta-feira, 2, a quarentena da cadeia pública de 15 dias já termina. “Estamos sempre atentos, mas exame em massa neste momento não tem fundamento. E o teste só se faz se tem paciente sintomático. O que fazemos é um intensivão de verificar temperatura, saturação e falta de ar.” Dos oito funcionários positivados, só dois não retornaram ao trabalho devido às complicações da Covid-19.

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