Saúde
Nesta quinta-feira, 2 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Entende-se por ser um dia “azul” por ter prevalência de diagnósticos de autismo em indivíduos do sexo masculino. No Brasil, o transtorno afeta cerca de 2 milhões de pessoas. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007, tem o intuito de ajudar a esclarecer, dar visibilidade e quebrar preconceitos sobre o transtorno do espectro autista (TEA). Francisco Beltrão vê na educação e no ambiente escolar um espaço primordial para o desenvolvimento do autista. Dessa forma, a Secretaria Municipal de Educação promove ações através de um ensino inclusivo, que entenda as limitações e saiba trabalhar as competências do aluno com necessidades educativas especiais, para que ele amplie seu conhecimento cognitivo, afetivo, motor e seu relacionamento interpessoal. A iniciativa tem por objetivo a inclusão no ensino regular através de uma metodologia pedagógica que consiga alcançar todos os alunos. A administração municipal também tem o Cemaem (Centro Municipal de Apoio Educacional Multidisciplinar) Maria de Fátima Péres Oliveira, que atende o público autista e promove ações ajudando a superar as dificuldades e no sentimento de pertencimento a um grupo. O trabalho do Cemaem é fundamental no processo de aprendizagem do indivíduo com necessidades educativas especiais e o público com transtorno do espectro autista. Para a orientadora educacional do Cemaem, Eliza Thome, ter um espaço de apoio educacional nos moldes do centro, que oferece orientação aos pais e profissionais, é um ganho para o município. A coordenadora Giuliana Picanzo relata que é preciso que os professores e demais profissionais estejam preparados para lidar e conviver com alunos com diagnósticos diversos, incluindo os autistas, para que eles possam compreender as individualidades e estimular as habilidades. Segundo ela, “mencionar neste 2 de abril o público autista é ampliar a divulgação desse tema na sociedade beltronense, proporcionando informação para as famílias buscarem uma avaliação ou diagnóstico precoce, para poder atender com maior qualidade estes indivíduos”.