Saúde
Neste sábado, dia 6 de junho, celebra-se o Dia Internacional do Teste do Pezinho, uma data importante para conscientizar os pais sobre a necessidade do exame no recém-nascido. O teste do pezinho é um exame de sangue realizado de forma rápida e eficaz, que utiliza apenas algumas gotas de sangue obtidas por meio de uma leve picada no calcanhar do recém-nascido. A coleta deve ser efetuada entre o 3° e 5° dia de vida do bebê.
A Triagem Neonatal, como o exame é também conhecido, é realizado pelo Laboratório Frischamnn Aisengart, que integra a Dasa, e é capaz de identificar precocemente doenças crônicas, genéticas e incuráveis, aumentando a chance de preservação da capacidade cognitiva e trazendo mais qualidade de vida para o paciente. De acordo com o Ministério da Saúde, nos últimos cinco anos, mais de 17 mil recém-nascidos foram diagnosticados com alguma doença por meio do exame. Segundo o MS, o teste detecta o hipotireoidismo congênito e doença falciforme em 77% dos casos.
Lista de prioridades
A diretora médica do Frischmann Aisengart, Myrna Campagnoli, explica que o Teste do Pezinho precisa estar na lista de prioridades dos pais. “É necessário que o exame seja realizado nos primeiros dias do bebê. O exame está disponível em nossas unidades do Frischmann Aisengart ou por meio do serviço de Coleta Domiciliar, para que o recém-nascido não precise sair de casa já que sua imunidade ainda está vulnerável”, pontua.
Quatro tipos de Teste do Pezinho detectam doenças diferentes:
Teste Básico: detecta as doenças fenilcetonúria, hemoglobinopatias, aminoacidopatias, hipotireoidismo congênito e fibrose cística;
Teste Ampliado: detecta, além das doenças citadas, a hiperplasia adrenal congênita;
Teste Plus: detecta, além das doenças citadas nos testes anteriores, a galactosemia, a deficiência de biotinidase e a toxoplasmose congênita;
Teste Master: é o mais completo, pois detecta, além de todas as doenças já citadas, a deficiência de G6PD, o HIV, a sífilis congênita, as infecções congênitas por citomegalovírus (CMV), a rubéola congênita e a deficiência de MCAD.
Teste Ampliado: detecta, além das doenças citadas, a hiperplasia adrenal congênita;
Teste Plus: detecta, além das doenças citadas nos testes anteriores, a galactosemia, a deficiência de biotinidase e a toxoplasmose congênita;
Teste Master: é o mais completo, pois detecta, além de todas as doenças já citadas, a deficiência de G6PD, o HIV, a sífilis congênita, as infecções congênitas por citomegalovírus (CMV), a rubéola congênita e a deficiência de MCAD.
“Esses exames são de extrema importância, pois quanto mais rápida a identificação e o início do tratamento das doenças, maior a possibilidade de evitar sequelas nas crianças”, reforça Myrna.
Doenças detectadas
A doutora Myrna Campagnoli enumera as doenças detectadas pelo exame e explica os principais sintomas de cada uma:
• Fenilcetonúria: causa comprometimento neurológico;
• Hemoglobinopatias: podem levar a diversos tipos de anemia;
• Aminoacidopatias: anomalias geneticamente determinadas pelo metabolismo dos aminoácidos;
• Hipotireoidismo congênito: pode levar a malformações físicas e retardo mental;
• Fibrose cística: compromete o sistema respiratório;
• Hiperplasia adrenal congênita: provoca deficiência de alguns hormônios e aumento na produção de outros;
• Galactosemia: faz com que o açúcar do leite não seja digerido, podendo ocasionar comprometimento na coagulação, icterícia (pele amarelada) e catarata;
• Deficiência de Biotinidase: pode levar a convulsões e falta de coordenação motora;
• Toxoplasmose congênita: pode levar a cegueira e convulsões;
• Deficiência de G6PD: facilita o aparecimento de icterícia e anemia;
• HIV: detecta a imunodeficiência adquirida;
• Sífilis congênita: pode comprometer o sistema nervoso central;
• Infecções congênitas por CMV: pode levar a calcificações cerebrais;
• Rubéola congênita: provoca deformações congênitas;
• Deficiência de MCAD: deficiências genéticas metabólicas.