Ontem teve a primeira reunião do Comitê Intersecretarial Regional da Dengue.

A primeira reunião do Comitê Intersecretarial Regional da Dengue aconteceu ontem, para definir ações de prevenção contra a dengue, uma vez que a doença está se expandindo pelo Paraná. É uma demanda do Governo do Paraná, enquanto estratégia de combate à dengue no Estado.
“Temos um panorama bastante preocupante, a dengue tem se expandido, com grandes manifestações de um volume de casos expressivos, tanto na região do litoral quanto na região Norte do Estado e agora já chegando nas regiões Oeste e Sudoeste. Este panorama faz com que a gente se mobilize de forma a evitar que venha ocorrer uma epidemia na nossa região”, comenta Maria Isabel Cunha, diretora da 8ª Regional.
Entre as entidades participantes do comitê estão os núcleos regionais das secretarias de Saúde, Agricultura, de Desenvolvimento Sustentável/IAP, Educação (Beltrão e Dois Vizinhos), Trabalho e Família, Logística/DER, Prefeitura de Francisco Beltrão, Emater, Ciretran, Amsop, Sanepar, Defesa Civil e Senac.
Maria Isabel destaca que o Sudoeste tem a presença do vetor: “O mosquito está aí. No momento em que a doença chegar, essa doença encontra uma situação propícia pra proliferação. Então, o que nós queremos é prevenir, que quando esse vírus chegar na região – porque é inevitável que ele chegue pela circulação das pessoas -, que a gente tenha essas condições favoráveis pra que essa epidemia não se instale”.
O que fazer nesse momento?
De acordo com Maria Isabel, é primordial a remoção dos criadouros do mosquito, por isso a importância de mobilizar vários setores, desenvolvendo campanhas de conscientização. “Esses criadouros ainda persistem, na maioria das vezes, a partir do lixo urbano, do lixo que é jogado em lugares inadequados, em terrenos baldios, nos terrenos das casas.”
Na região, conforme Maria Izabel, até agora são 13 casos com notificações para investigação e apenas um caso confirmado em Capanema (caso autóctone).
Quarta-feira, 22, na 8ª Regional de Saúde, foram reunidos os secretários municipais de Saúde e foi pedido que reúnam os seus comitês ou reativem os comitês nos municípios onde estiverem desativados. A preocupação é para que haja mobilizações para combater os criadouros que sirvam de ambiente propício para a procriação do Aedes.