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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

”Fizemos parte da história do Pequeno Príncipe; é um aprendizado e tanto pra vida toda”

A declaração é de Renato Pilatti Varella, pai da pequena Manuela.

Renato Pilatti Varella, Manuela, 3 anos, e Adeline Pereira: Alegria e apreensão nos primeiros dias de vida de Manu. Foram semanas internada no Pequeno Príncipe.

Foto: Arquivo pessoal

O Hospital Pequeno Príncipe fez parte da vida da família de Renato Pilatti Varella em dois momentos. A filha Manuela nasceu no dia 25 de março de 2016, na Policlínica São Vicente de Paula, e logo após o seu nascimento ela não passou bem e precisou ir pra incubadora. Foram feitos alguns exames e, devido à suspeita de um problema mais grave, foi encaminhada ao Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba.
Manuela tinha apenas um dia de vida quando foi levada pela UTI aeromóvel da Unimed. “Neste momento, só eu fui junto; minha esposa [Adeline Pereira] foi uma semana depois, devido à cesarea. Chegando lá, ela foi encaminhada para a UTI Neonatal, foram feitos mais exames e as suspeitas não se confirmaram, mas foi encontrada uma infecção no sangue e com isso teria que tomar antibiótico por 14 dias. Após esse tempo foram feitos mais exames para ser encaminhada à alta hospitalar e foi descoberta mais uma infecção”, recorda Renato.

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Manuela teve alta dia 24 de abril de 2016, após um mês na UTI. “Em casa, as infecções continuaram; nisso conhecemos a dra. Irides Cavalari, que diagnosticou refluxo urinário, que era caso cirúrgico, e nos recomendou o dr. Wilmington Torres Cosenza, médico pediatra do Hospital Pequeno Príncipe e médico de confiança dela pelo fato de ter vasta experiência em casos iguais. Ele fez o acompanhamento e a cirurgia, que foi realizada no final de novembro de 2016 e até hoje ele faz o acompanhamento de rotina dela”, conta. Refluxo urinário acontece quando a urina retorna da bexiga para o rim, o que causa infecções e lesões no rim.

Luta pela vida
Segundo Renato, foram cerca de 40 dias de convívio diário no hospital, nas duas passagens. Quando Manuela ficou na UTI, foram três períodos de visita, manhã, tarde e noite. “Toda tarde falávamos com o médico de plantão para saber da evolução do quadro e era sempre uma angústia, pois ele nos passava que estava bem, mas que iriam fazer algum novo exame e ficávamos ansiosos até conversar com ele no dia seguinte para saber o resultado”, comenta.

“É um aprendizado e tanto pra vida, às vezes reclamamos por nada, sendo que a única coisa que todos buscam lá é estar com saúde. Pessoas que moram no Pequeno Príncipe devido a necessidade de aparelhos para sobreviver; soube de um menino que na época tinha 16 anos e estava lá desde que nasceu. A estrutura é muito grande e espero que consiga cada vez mais recursos para atender a todos”, destaca Renato.

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