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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Lotação de todos os leitos de UTI preocupa autoridades

Mesmo sendo utilizados por pacientes com outras doenças, autoridades estão muito preocupadas.

Prefeito Augustinho Zucchi disse à imprensa que o município de Pato Branco perdeu R$ 2 milhões em arrecadação em dois meses da pandemia do vírus.

Foto: Beto Rossatti

Os leitos de UTI em Pato Branco estiveram lotados no final de semana, acendendo a luz vermelha de alerta para as autoridades. Os leitos estiveram lotados não com pacientes com a Covid-19, mas outras doenças que exigiram o internamento na UTI, e se uma pessoa precisasse não seria possível sua colocação num leito de UTI.

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O prefeito Augustinho Zucchi (Podemos) disse que o momento é de cautela ainda maior de todos para evitar que o número de casos da Covid-19 aumente em Pato Branco, e que as pessoas com necessidade de internamento em UTI não tenham vagas que significarão a diferença entre a vida e a morte.

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O prefeito disse à imprensa que Pato Branco está cercado pelo coronavírus, “cercado” é a palavra que define melhor a situação. “Oeste de Santa Catarina uma explosão de casos, Cascavel uma explosão de casos, o que nos coloca em estado de alerta máximo”.

Zucchi destacou que o número de casos vai aumentar em Pato Branco, que não é uma ilha, e por isso precisa estar preparado para atender as pessoas quando elas precisarem. O último boletim indicou a existência de 36 casos confirmados, dez em isolamento domiciliar e um óbito, registrado ainda no início da pandemia. Hoje são ainda 46 suspeitos em Pato Branco, 41 em isolamento domiciliar e cinco pessoas internadas em enfermaria. “Estamos trabalhando em conjunto com a 7ª Regional de Saúde para assegurar que ninguém fique sem a possibilidade de um leito de UTI se for necessário”.

Pato Branco perde R$ 2 mi
Zucchi disse na manhã de ontem que Pato Branco perdeu nos dois meses da pandemia R$ 2 milhões em arrecadação. “Nossos prejuízos são enormes, assim como na iniciativa privada, e poderemos ter dificuldades no segundo semestre”. O prefeito destacou que a prioridade é a manutenção dos serviços de saúde, e a folha de pagamento, que não pode sofrer atrasos. “Nossa condição não é das mais graves porque sempre conduzi as finanças com rigor, valorizando cada centavo do dinheiro público, e isso está nos dando um fôlego neste momento difícil”, finalizou o prefeito.

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