Núcleo de Diabetes de Francisco Beltrão fará uma carreata dia 21.
O Núcleo de Diabetes de Francisco Beltrão é uma instituição sem fins lucrativos, que atua há 12 anos. Os participantes são portadores de Diabetes, familiares, amigos, profissionais da área de saúde e todos os interessados em conhecer a doença. Os encontros presenciais ocorrem na primeira terça-feira de cada mês, às 19h15, numa sala da Escola Municipal Bom Pastor, no bairro Luther King, próximo ao Batalhão da Polícia Militar. A cada mês, um profissional fala sobre a doença.
Novembro é o mês de conscientização e prevenção ao Diabetes, mas neste ano algumas atividades não serão possíveis, devido à pandemia do coronavírus. Haverá encontros on-line pela página do Facebook Núcleo de Diabetes de Francisco Beltrão e pelo grupo de WhatsApp, além de uma carreata no dia 21, às 14h30, com saída da Escola Bom Pastor até o Parque Alvorada.
Segundo Gislene Titon, uma das coordenadoras do núcleo, a Diabetes é uma doença crônica e sem cura, que ocorre quando há um excesso de açúcar (glicose) no sangue, ou seja, uma elevação na glicemia. Isso acontece porque as células do pâncreas não produzem insulina suficiente (Diabetes tipo 1) ou porque o organismo não consegue utilizar esse hormônio da forma correta (Diabetes tipo 2).
“A diabetes tipo 1 surge na infância ou na adolescência e tem origem familiar, não podendo ser prevenida. A diabetes tipo 2, por sua vez, corresponde a mais de 90% dos casos e atinge principalmente pessoas acima dos 45 anos. Ela também apresenta influência genética, mas seu desenvolvimento está intimamente relacionado a fatores como sobrepeso, sedentarismo e alimentação inadequada.”
Gislene destaca que algumas medidas podem ser adotadas para a prevenção, seja reduzindo o risco da diabetes em si ou a velocidade com a qual ela se desenvolve. Entre as ações estão alimentar-se de forma saudável; fazer exercícios físicos diariamente; manter o peso saudável e avaliações médicas periodicamente.
Entre os sintomas estão cansaço frequente, muita fome, perda de peso repentina, muita sede, muita vontade de ir ao banheiro e escurecimento de dobras, como a da axila e do pescoço, por exemplo.
Assim que surgirem os primeiros sinais é recomendado que a pessoa vá ao clínico geral, pediatra ou endocrinologista para que sejam feitos exames. A melhor forma de diagnosticar a diabetes é por meio de exames de sangue, que avaliam a quantidade de açúcar circulante, como a avaliação da glicose em jejum, hemoglobina glicada e o TOTG, por exemplo. Mais informações com as coordenadoras Mariana Viana Liz Chiapetti (46) 98822 9521 e Gislene Titon (46) 98400 9770.
