Entre as muitas doenças de natureza ocular, várias são resultados de questões genéticas, como o glaucoma e a retinose pigmentar.

Quais as doenças mais comuns da visão? O aparecimento depende da idade da pessoa ou a questão genética interfere bastante? Quais os sintomas? E o tratamento? Dra Carla Terezinha Corso Bandeira, oftalmologista, esclarece algumas questões. “A catarata, o glaucoma, a retinopatia diabética, a degeneração macular relacionada à idade e conjuntivite e uveítes são as principais doenças oculares. Entre as mais frequentes estão os erros refracionais. como a miopia, astigmatismo, hipermetropia e a presbiopia.”
Dra. Carla destaca que o olho humano é fonte de doenças. Entre as muitas doenças de natureza ocular, várias configuram com ordens de questão genética, como o glaucoma e a retinose pigmentar. Outras com a idade, como a degeneração macular relacionada a idade, catarata senil, olho seco e retinopatia diabética.
A oftalmologista relaciona alguns sintomas frequentemente encontrados nas consultas oftalmológicas:
– Visão embaçada: Parece que tem uma névoa na sua vista, dificultando enxergar os detalhes, pode ser sintoma de miopia, astigmatismo, catarata, entretanto, o oftalmologista irá relacionar os dados da história clínica e do exame físico para determinar o diagnóstico e a conduta a ser tomada.
– Manchas no campo visual: Enxergar manchas é diferente de ver embaçado. A mancha impede de ver através de onde estiver localizada. Pode ser ocasionada por descolamento de retina, hemorragias, catarata.
– Visão dupla: A diplopia ou visão dupla é sintoma de muitas patologias, desde diabetes a doenças de natureza neurológica. Na presença repentina deste sintoma, há que se procurar um oftalmologista ou neurologista com urgência.
– Vermelhidão dos olhos: Existem inúmeras patologias que causam olhos vermelhos, desde uma conjuntivite até doenças de natureza reumatológica, ou seja, causas inflamatórias ou infecciosas. Devido à diversidade de doenças, cabe ao oftalmologista definir o tratamento específico em acordo com a patologia apresentada.
– Cefaleia: Mais comumente conhecida como dor de cabeça; os erros refracionais, como miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia são fontes comuns de dor de cabeça.
A cada diagnóstico realizado pelo oftalmologista caberá a melhor escolha terapêutica. “Somente o oftalmologista poderá relacionar sinais e sintomas de uma patologia e decidir qual a melhor escolha. As dicas deste artigo não substituem a consulta ao médico. Lembrar que cada organismo é único e pode reagir de forma diferente ao mencionado e que também existem situações de semelhança nos quadros clínicos que podem levar a confundir diagnósticos”, ressalta dra. Carla.
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É possível prevenir?
De acordo com dra. Carla, há situações muito específicas que fazem alguém procurar um oftalmologista, queixas como não estar enxergando bem, dores de cabeça, dores nos olhos ou estar com alguma lesão visível nos olhos. “O fato é que existem problemas oculares silenciosos e aqueles que apresentam sintomas. Então, a visita anual ao oftalmologista, médico especialista em olhos, é a melhor maneira de prevenir doenças nos olhos ou tratar algum problema em fase inicial e obter resultados mais eficientes e menos onerosos ao paciente, seja do ponto de vista emocional e financeiro.”