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Francisco Beltrão
terça-feira, 27 de maio de 2025

Edição 8.213

28/05/2025

Oficina capacita os profissionais de saúde para melhorar o atendimento a idosos

 

Ana Carla, farmacêutica (em pé), numa das discussões durante o encontro.

 

Profissionais de saúde do setor de atenção básica do Departamento Municipal de Saúde de Marmeleiro, do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) local e regional, reuniram-se na sexta-feira, dia 31 de outubro, no Centro de Capacitação de Professores, para mais uma oficina do programa de Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (APSUS). 

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Na primeira parte da capacitação houve a discussão para se rever os conceitos de como atender as pessoas da terceira idade. A segunda parte tratou sobre o preenchimento do protocolo de classificação de risco de saúde do idoso. Este protocolo indica os níveis de fragilidade ou não da pessoa atendida. 

A enfermeira Sônia Severo, da equipe de Saúde da Família do Departamento de Saúde, disse que foi a nona oficina promovida pelo Governo do Estado. Treinamentos como este estão acontecendo em todos os municípios da 8ª Regional de Saúde. A cada etapa um assunto diferente é tratado com os profissionais de saúde de atenção básica.  

Sônia observou que “esta nona etapa trata da saúde do idoso, a gente consegue identificar claramente, através do instrumento utilizado frente ao idoso que está bem, ao idoso que está em risco de fragilização, e um risco maior ao idoso que já está frágil, que é o limite, que a gente não quer que ele esteja, ou seja, ele já está acamado, tá sem condições de se comunicar, com problema. Então a gente consegue estratificar estas pessoas idosas acima de 60 anos com estas características”. 

Ela acrescentou que este programa “vem pra que a gente consiga pegar estes idosos enquanto eles estão bem, pra que eles não sejam acometidos por patologia e fiquem muito debilitados”.

Plano de ação por equipe
Num momento do encontro, os profissionais de saúde trataram de casos clínicos, muitos deles reais do município, para poder estratificar e montar o plano de ação. A enfermeira adiantou, ainda, que “cada equipe da saúde da família vai ter um plano de ação direcionado pra população idosa. Nós temos uma fonte do sistema de informação básica com o número exato de idosos. Através deste número, a gente consegue fazer um trabalho legal com a agenda que cada equipe de saúde vai ter, e trabalhar essa população de uma forma mais ativa e mais dinâmica”.

Outras oficinas estão programadas para Marmeleiro, em datas a serem definidas, e vão tratar da saúde bucal, de gestação, saúde da mulher e doenças crônicas. “Cada tema é composto por estratégias de atuação pra que a equipe consiga se programar e atender cada tipo de população: aquele hipertenso crônico, o idoso, pessoa com problema de saúde mental, mas não querendo fragmentar a pessoa, se o paciente for um idoso e tem pressão alta, não querer dividi-lo, mas atender de uma forma completa e levando em consideração essa rede de atenção básica”, esclarece Sônia. 

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