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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Paciente que teve Covid-19 defende o isolamento

Saúde

Agência Estadual – O engenheiro José Mario Moraes e Silva e a esposa Sandra Mara Moraes e Silva, ambos com 62 anos, estão entre os primeiros paranaenses que testaram positivo para o coronavírus. José Mario defende o isolamento para conter a pandemia do Covid-19.

A evolução dos sintomas fez com que o casal de Curitiba ficasse internado por seis dias. Mas agora, passadas mais de duas semanas desde o resultado positivo no exame, eles voltam, aos poucos, a respirar aliviados.

Os dois fizeram um cruzeiro pela Europa no início de março, com duas passagens pela Itália. A volta coincidiu com o primeiro dia de quarentena no País, em 9 de março. Já na primeira noite no Brasil, Sandra teve febre e resolveu procurar por um médico para fazer o teste para a Covid-19. Mesmo assintomático, José também fez o exame, mas os sintomas chegaram ainda antes do resultado.

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“Mantivemos a viagem porque a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) era, até então, que ninguém voasse para a China, mas ainda não havia receio quanto aos outros países”, conta José. “No navio, nossa temperatura era medida o tempo todo e tomamos todos os cuidados na volta, chegamos em casa já decididos pelo isolamento”, afirma. 

A evolução da doença

O que começou com uma febre, evoluiu para outros sintomas, como dor de cabeça, dificuldades para comer e sudorese. “Era uma série de sintomas que, isolados, não eram muito fortes, mas todos juntos eram horríveis. Nós dois tivemos um quadro parecido, inclusive sem dificuldades respiratórias, mas quando desmaiamos em casa por causa da desidratação, achamos melhor buscar por um internamento”, diz.

Monitoramento no hospital

No hospital particular, eles ficaram isolados e foram monitorados 24 horas por dia. Em casa, as condições de saúde dos dois era acompanhada de forma remota por profissionais das secretarias da Saúde de Campo Largo e Curitiba, já que o exame de Sandra foi direcionado para a cidade da Região Metropolitana, e do Estado.

Vinte dias desde que os primeiros sintomas se manifestarem, os dois estão de alta, mas continuam em isolamento social. José está fazendo home office e diz que ainda não sairá de casa pelos próximos dias. “O isolamento é um esforço que todos devem fazer em nome de um bem comum”, afirma o engenheiro.

“O pior da Covid-19 é que uma doença que ninguém pode chegar perto, apenas profissionais devidamente paramentados. Neste tempo todo, ficamos longe de nossas mães, filhos e netos. Vamos aguardar esse momento passar para podermos nos reunir novamente”, completa.

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