Controle da doença é o mais recomendado para evitar crises
Caracterizada pelo estreitamento das vias aéreas inferiores, a asma ou bronquite asmática costuma gerar mais crises durante as temperaturas mais baixas somadas ao tempo seco. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 100 a 150 milhões de pessoas sofrem de asma no mundo e o controle da doença é o mais recomendado. Segundo o pneumologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Pedro Genta, a asma é uma patologia crônica e requer monitoramento contínuo. “Os sintomas frequentes sugerem descontrole da doença e apontam a necessidade de uma consulta ao especialista, que deve analisar o quadro clínico e orientar quanto à necessidade da medicação”, comenta.
Comum pelas crises de falta de ar, chiado, sensação de aperto no peito e tosse, a asma, que pode ter origem alérgica ou não e pode estar relacionada a, pelo menos, dois fatores de risco, em época com temperaturas mais baixas, são elas: ar frio, que pode desencadear uma crise em determinadas pessoas, e as viroses respiratórias, gripe e resfriado, que provocam a crise da doença.
De acordo com o especialista, nessa época do ano recomenda-se que pacientes mais propensos a crises evitem exercícios físicos em ambientes mais frios e vacinação contra gripe, independente da idade. “Higiene das mãos e dos ambientes com poeira e ácaro, evitar contato com os pelos de animais e fumaça de cigarro também são fatores de prevenção”, finaliza o especialista.