Com o aumento das temperaturas, também aumenta a exposição ao sol e quem possui pintas e sardas deve ficar de olho para que, depois do verão, não surjam problemas na pele. Sardas e pintinhas na pele podem ser charmosas, mas todo cuidado é pouco. Alguns sinais, além de incomodar esteticamente, podem esconder problemas mais sérios.
Flávia Martelli, dermatologista, afirma que é importante procurar um especialista no assunto para realizar a avaliação dos sinais. “Fazer um acompanhamento para detectar se há alguma alteração na pinta ou mancha, em relação à cor, tamanho e espessura, é importante. A partir disso, pode haver necessidade de tratamento que pode contar com a retirada do sinal”, diz a especialista.

esconder problemas mais sérios.
Pintas
Com o nome científico de “nevos”, as pintas são lesões na pele causas por predisposição genética, exposição ao sol, entre outros. “Algumas manchas podem apresentar variações entre o marrom e o preto, podem ser mais arredondadas, planas ou sobrelevadas. Esse tipo de mancha pode aparecer em qualquer momento da vida ou já nascer com a pessoa”, explica Flávia. Caso pintas novas apareçam após os 30 anos, é preciso atenção redobrada, pois normalmente esse processo de aparecimento dos nevos tende a desacelerar na vida adulta.
Sardas
São pequenas manchas de cor castanho- claro que aparecem na infância, geralmente em pessoas de pele clara. Elas surgem principalmente no rosto, ombros e costas. “No verão, as sardas tendem a aumentar de quantidade, tamanho e pigmentação por conta da exposição ao sol”, conta a médica. Flávia destaca que as sardas são lesões benignas e não oferecem risco de virar câncer de pele. “Claro que não podemos deixar de usar protetor solar diariamente”, alerta.