Ela começou quando completou 18 anos e não parou mais.

Qual a motivação para doar sangue? “Ajudar vidas, sempre achei fantástico e assim que tive idade comecei”, conta Simone Salmoria, 37 anos, portanto, há quase 20 anos doadora. Simone é mentora de desenvolvimento pessoal, inteligência emocional e terapeuta. Em 25 de novembro é comemorado o Dia Nacional do Doador de Sangue.”
Como se sente sendo doadora? “É uma pergunta difícil de responder, em palavras, o sentimento de poder doar algo seu, sem ter um custo. Porque as pessoas confundem que para ajudar precisa ter muito dinheiro, muitos bens, poder aquisitivo. E não, muitas vezes você pode salvar várias vidas com o simples gesto de você doar um pouquinho do seu tempo, ir até no Hemocentro, porque com uma doação apenas você pode salvar mais de uma vida.” Sua última doação foi em 15 de junho deste ano.
Ela também é doadora de medula óssea, mas ainda não teve compatibilidade. “Muitas pessoas acham que é muito dolorido, mas não é. Quando você quer ser doador de medula óssea, basta informar no momento que você vai fazer a doação e automaticamente eles já tiram um pouco mais de sangue para fazer os testes necessários e você entra num banco de dados mundial. É fantástico ser compatível, ainda que seja uma vez na vida, porque é muito raro.”
Em 2022, ela completa duas décadas como doadora. “É um sentimento de amor verdadeiro, de compreensão pela dor do outro. Um amor sem limites, que se doa em gotas e sem dor nenhuma.”
Gorete tentou ajudar sua irmã
A vendedora Gorete Maria de Bastiani, 45 anos, começou a doar há um ano e meio. “Minha irmã (Salete) estava com câncer e precisou de sangue tipo O-. Difícil encontrar pessoas com esse tipo e ela precisou muito.” Infelizmente, Salete acabou falecendo dia 14 de fevereiro. Gorete se diz muito feliz por ajudar pessoas que precisam.
