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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.213

28/05/2025

Sistema de Vigilância de Síndromes Respiratórias do Paraná é destaque

Saúde

 

Foto – Secretaria de Saúde do Paraná

 

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O Ministério da Saúde reconhece o sistema de vigilância do Paraná para síndromes gripais e síndromes respiratórias agudas graves como exemplo no país. A afirmação é do secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, que destacou o trabalho realizado pela Sesa durante recente coletiva de imprensa sobre o coronavírus.

O secretário do Ministério da Saúde disse que o “Paraná tem uma rede muito organizada e capilarizada de monitoramento e vigilância da Influenza; outras regiões no país têm bons sistemas, mas o do Paraná é considerado hoje o melhor do Brasil”.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, este trabalho considerado modelo acontece “com apoio do Ministério da Saúde e pactuação em Comissão Intergestores Bipartite (CIB), diante da participação dos municípios do estado, nas definições de ações e metas de monitoramento e de análise laboratorial em todas as regiões do estado; as unidades sentinelas observam e atestam a magnitude e a tendência da circulação viral indicando o caminho para as ações de Saúde Pública”, informou.

A rede do Paraná funciona com 51 unidades sentinelas que atuam no registro, identificação e confirmação de casos suspeitos durante todo o ano.

Funcionamento – As unidades sentinelas para casos de síndrome gripal, geralmente, funcionam junto às UPAS e cada uma colhe pelo até 5 amostras semanais de pacientes que buscam atendimento com sintomas leves da doença. Já as unidades de vigilância de síndromes respiratórias agudas graves (SRAG), monitoram os pacientes hospitalizados, internados em UTIS e coletam amostras de todos os casos internados por SRAG.

Sistema Nacional

Nas duas formas de vigilância, as amostras de secreção respiratória coletadas são enviadas ao Laboratório Central do Estado para análise e posterior mapeamento da circulação viral no Paraná pela equipe de Vigilância Epidemiológica. Os resultados são encaminhados  para o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP/Ministério da Saúde) para compor o panorama do país.

“É importante ressaltarmos que o Lacen não é um laboratório para diagnóstico de doenças, ele é um laboratório de saúde pública; é um centro de monitoramento que atua na retaguarda laboratorial às ações de saúde pública”, explica a diretora técnica da instituição Irina Riediger. “As análises feitas semanalmente pelo Lacen garantem representatividade da circulação viral em todas as regiões do estado e diante deste mapeamento a saúde pública pode antecipar medidas preventivas e definir público-alvo de campanhas de imunização, bem como identificar a introdução e início da circulação viral em cada região.”

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