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Francisco Beltrão
terça-feira, 27 de maio de 2025

Edição 8.213

28/05/2025

Surto de Covid-19 está controlado na cadeia pública de Pato Branco

Segundo o Depen, 105 dos 212 detentos da cadeia pública de Pato Branco positivaram para Covid-19.

O médico Roberto Rivas Marques e a enfermeira Sandra Borba Campolina foram disponibilizados de forma permanente para atuar no complexo de segurança durante o surto que atingiu a metade dos presos no local.

Uma ação rápida e tratamento precoce foram considerados fundamentais para conter o surto de Covid-19 na cadeia pública de Pato Branco. A Secretaria Municipal de Saúde liberou o médico Roberto Rivas Marquez e a enfermeira Sandra Borba Campolina para expediente integral no complexo de segurança da 5ª SDP, logo no início do surto, iniciando os protocolos de emergência.

Dos 212 presos encarcerados em Pato Branco, 105 testaram positivo para Covid-19, e também foi infectado 50% do quadro de agentes penitenciários que trabalham no local. Segundo dr Roberto, alguns fatores foram determinantes para evitar mortes no cárcere, entre os principais o tratamento precoce, quando os sintomas estavam se manifestando nos pacientes. “A grande quantidade de casos assustou, mas a parceria entre o Depen, a Secretaria Municipal de Saúde e a 7ª Regional de Saúde permitiu ações rápidas, o que acredito foi determinante para evitar a evolução da doença podendo chegar a óbitos de pacientes”, afirmou o médico.

O acompanhamento dos casos foi individual, com tratamentos individualizados, com cada paciente recebendo o medicamento certo na hora certa, explicou o médico que, no ápice do surto, ficou em tempo integral no complexo. 

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Água e sabão foram importantes
O médico Roberto Rivas Marquez faz questão de destacar que as condições de higiene dentro do complexo foram muito importantes para conter o surto. “As medidas de sanitização e a higiene, com álcool gel, mas principalmente água e sabão, são estas duas substâncias que salvam vidas mesmo.”

A recomendação do médico vale para quem está fora do cárcere, como hábito, quando chegar em casa, da rua, trocar a roupa, tomar um banho para então dedicar-se aos afazeres domésticos. Três fatores foram importantes para o êxito no tratamento na cadeia, alimentação higiene e tratamento precoce na avaliação do médico. 

Rotina mudou no cárcere
A rotina no cárcere mudou, segundo o gestor local do Depen, agente penitenciário Oswaldo Cunha. Hoje, as visitas aos presos são apenas virtuais através de uma sala de vídeo montada para os detentos conversarem com suas famílias de forma on-line.

Todas as terças-feiras e quintas-feiras, são feitas 20 visitas on-line, através da sala de vídeo montada pelo Depen. Oswaldo fez questão de frisar que a parceria com a Prefeitura, que disponibilizou os recursos técnicos necessários, junto com a 7ª Regional de Saúde e Casa Civil do Governo do Paraná foram fundamentais para a contenção do surto.

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