Mas o presidente do Sindiavipar diz que as empresas têm que avaliar o mercado diariamente devido à volatidade.
A pandemia de coronavírus (Covid-19) não afetou a produção avícola paranaense. O relatório do Sindicato das Indústrias Avícolas do Paraná (Sindiavipar), que reúne empresas de produção de ovos e frigoríficos de aves, destaca que os números do primeiro trimestre de 2020 foram positivos para o segmento.
Nos três primeiros meses foram abatidos 487.315.827 frangos no Estado. O mês de janeiro foi melhor que fevereiro e março. No primeiro mês do ano foram abatidas 171.636.580 de aves. Domingos Martins, presidente do Sindiavipar, comentou o bom desempenho do começo do ano para a atividade. “O primeiro trimestre da avicultura paranaense foi positivo com acréscimo nos volumes de produção e exportação. Isso porque tivemos a capacidade de trabalhar exatamente de acordo com a nossa demanda, para então projetar a oferta. Além disso, as indústrias avícolas do Estado e brasileiras já desenvolvem um trabalho de excelência no que se refere à qualidade e à sanidade.”
Situação brasileira
Em nível nacional, em março, a movimentação financeira com as exportações de aves totalizou R$ 339,4 milhões. No acumulado do trimestre, o volume atingiu R$ 1 bilhão. Mas para o restante do ano, o presidente do sindicato fez uma ressalva diante das oscilações do mercado. “Sobre expectativas para os próximos meses, é necessário avaliar diariamente, pois estamos em um momento de volatilidade. Pelo frango ter um ciclo produtivo mais rápido se comparado ao de outras proteínas, o mercado possui maior variação, apresentando diferenças ao longo das semanas. Dessa maneira, observamos, atualmente, um cenário de equilíbrio no setor”, comenta.
*Com informações da Assessoria de Imprensa do Sindiavipar
