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Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Beltronense precisa separar melhor lixo reciclável

Todo mês, uma média de 60 toneladas de lixo inaproveitável é enviada ao aterro sanitário.

 

Um dos caminhões da Associação dos Catadores que coletam o lixo reciclável no perímetro urbano.
Foto: Flávio Pedron/JdeB

 

 Parte do lixo que a Associação dos Catadores de Produtos Recicláveis de Francisco Beltrão (Ascapabel) recebe diariamente é separada e destinada ao aterro sanitário, na comunidade Menino Jesus. “É uma parte que o pessoal mistura demais, vem resto de comida, vem fralda, daí não tem como separar isso, a gente tem que mandar pro aterro. Não só da nossa parte, como também o pessoal que faz os orgânicos, porque está misturando bastante material e está indo pro aterro, é um material que podia vir pra nós e dar renda”, relata Joel Pereira, presidente da associação.
Joel conta que tem mantido contato com os responsáveis pelo aterro sanitário e para lá está indo bastante material reciclável que não pode ser aproveitado. Isso poderia melhorar se fossem feitas campanhas de esclarecimento e fiscalização. “Eu acho que pode se tiver acompanhamento, o pessoal vestir mais camisa, aí eu acho que em parceria com a associação melhora bem mais, porque a gente está aí pra ajudar, se eles (moradores) ajudarem a gente, dá tudo certo”, argumenta.

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Trabalho em dobro
Para os funcionários da central de recebimento de lixo reciclável, o serviço acaba se tornando dobrado. “Demora mais porque tem que estar separando e, além de demorar mais, dá mais mão de obra, porque o que vem aqui de rejeito nós tem que prensar tudo pra mandar pro aterro; se viesse só o material reciclável, a gente classifica em fardo e manda pra empresa, assim tem que estar perdendo tempo de classificação porque tem que retirar o rejeito. Perde tempo e paga mais mão de obra porque tem que enfardar pra mandar pro aterro”, pondera Joel.
A Associação dos Catadores está mandando em torno de 60 toneladas/mês de rejeitos para o aterro sanitário. O presidente da Ascapabel diz que, para evitar problemas de mau cheiro, o serviço é feito rapidamente. “A gente não deixa (ficar armazenado), enfardou, deu a carga, a gente já carrega pra não ficar dando mau cheiro, a gente prensa ali e manda o caminhão levar pra não ficar acumulando muito”, esclarece. 

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