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Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Disque Idoso 165 indica possível aumento de notificações em Beltrão

O serviço de denúncia e orientação existe há 10 anos no Município.

Valtemir Gomes, assistente social responsável pelo Disque Idoso.

Em 2019, o Disque Idoso 165 registrou 148 notificações, o que inclui denúncias e orientações. Em 2020, até este mês de julho, foram 95 demandas, o que indica um possível aumento nas notificações até o final do ano. Este é um serviço da Secretaria de Assistência Social de Francisco Beltrão, que existe desde 2010, com a lei 3.745.

Segundo Valtemir Gomes, assistente social responsável pelo Disque Idoso, as finalidades são prestar informações aos idosos sobre seus direitos, sobre os serviços disponíveis no Município e suas formas de acesso; bem como receber denúncias da população referentes a idosos desaparecidos, em perigo, que tenham sofrido abusos ou maus tratos.

“Acredito que somos o único Disque Idoso no Brasil, porque tem o nacional Disque 100 e o estadual, no Paraná, que é o Disque 181, mas somos o único municipal 165”, ressalta Valtemir. A ligação é gratuita, mas precisa ser feita de um telefone fixo; o sigilo é garantido. Além do número 165, que só funciona com telefone fixo, a ligação pode ser feita através do 3523-0212, também de celular. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Pode ser presencial também, na Secretaria Municipal de Assistência Social, que fica na Rua Octaviano Teixeira dos Santos, nº 1306 (fundos), Centro.

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Praticamente todos os dias há denúncias para verificar, sendo que a principal é negligência e abandono, uma vez que falta suporte da família. Caso persista a situação, o caso é encaminhado para o Centro de Referência Especializado de Assitência Social (Creas), que articula e leva ao Ministério Público, quando necessário.

Situação desumana
Em sete anos, Valtemir atendeu cerca de 700 idosos e o caso mais marcante para ele foi registrado há cinco anos. Uma senhora vivia em situação desumana, num barraco, junto com cachorros e sem família; não tinha nem mesmo documentos. Ela foi internada num hospital psiquiátrico e em seguida acolhida por um lar de idosos.

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