Ele residia em Cascavel, mas o velório e o sepultamento foram marcados para o município do qual foi pioneiro e que, devido a sua morte, hoje está de luto oficial.
“Perdemos um pioneiro que ajudou a construir a história de Francisco Beltrão e da nossa região. Como comerciante, político e liderança deixou a sua contribuição. É momento de agradecer o seu pioneirismo, externar os nossos sentimentos e desejar força para família”, diz a nota do prefeito Cleber Fontana sobre decreto de luto oficial no município.
Florindo Penso faleceu ontem, às 13h30, em Cascavel, aos 97 anos. Velório e sepultamento serão no Cemitério Jardim da Luz, hoje à tarde.
Ele faleceu em casa, sob cuidados médicos e da família, no mesmo prédio da Magazine Penso, na Avenida Brasil, centro de Cascavel. Segundo a nora Terezinha, esposa do Altair, “até domingo ele estava bem, embora gripadinho; segunda-feira veio o pessoal da Unimed que receitou mais medicamento, o médico disse que ele estava no finzinho e a família devia escolher entre levar para o hospital, onde iria para a UTI, ou ficar em casa, e a família optou por ficar com ele; morreu segurando as mãos do Altair”.
Viúvo de Juracy Toledo Penso (21-6-1927 a 5-8-2015), deixa seis filhos vivos – Altair, Nedier, Arialba, João, Vera e Wilson – e dois falecidos – Jurandir e Tânia. Mais 24 netos e 30 bisnetos.
Florindo era pioneiro de Eneas Marques (chegou lá no tempo do Jaracatiá) e de Francisco Beltrão, onde foi vereador de 1952 a 1964 e candidato a prefeito em 1964; era empresário do comércio.
Natural de Capinzal – Santa Catarina (16-10-1922), descendente de italianos, filho de João Penso e Luiza Pilatti Penso, Florindo Penso é pioneiro do Sudoeste do Paraná: Pato Branco, Eneas Marques – chegou lá no tempo de Jaracatiá –, Realeza e Francisco Beltrão, onde foi vereador de 1952 a 1964 e candidato a prefeito em 1964.
Formou família em Jaracatiá com a esposa Juracy Toledo Penso (21/06/1927 – 05/08/2015). Fez centenas de compadres porque ajudava muito as famílias, através do transporte de mudanças, com seu caminhão.
Trabalhou com lavoura, criação e comercialização de porcos e comércio (loja de secos e molhados). Mais tarde Florindo e Juracy gerenciaram a Loja “Magazine Penso”, em Francisco Beltrão – grande estabelecimento que acolhia as famílias por oferecer mercadoria multimarcas de qualidade, como roupas, calçados, tecidos, lãs, entre outros.
Florindo recebeu diversas homenagens pelos relevantes préstimos à comunidade, e acreditava que trabalhar certo e ajudar as pessoas é a base para uma vida de realizações.
Ultimamente, acompanhava o trabalho nas fazendas e na loja “Magazine Penso – Cascavel”.
Numa entrevista para o Jornal de Beltrão em outubro de 2015, seu Florindo dizia que que aprendeu com seu pai que se deve “trabalhar certo” e ajudar as pessoas. “Quem trabalha certo, Deus não castiga, só ajuda”.
