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Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Para empresário, preços do mercado imobiliário devem estabilizar

O mercado imobiliário brasileiro avançou 190% nos últimos quatro anos.

 

A tendência é uma estabilização dos preços, sem grandes explosões.

 

 Quais as expectativas do mercado imobiliário para 2015? “Os preços se estabilizam e repete 2014, sem grandes explosões. A margem de lucro vai depender da eficiência na construção, na redução de custo na obra”, responde Vilmar Cordasso, proprietário da Alluvan Imóveis, em Francisco Beltrão.

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O mercado imobiliário brasileiro avançou 190% nos últimos quatro anos e o seu faturamento ultrapassou R$ 90 bilhões, um recorde no setor, como informa Germano Leardi Neto, diretor de relações institucionais da franqueadora imobiliária Paulo Roberto Leardi, no artigo “Como lidar com a redução no boom imobiliário?”. “Ocorre que esse cenário está mudando. Se você pensar em um gráfico, parece que o mercado imobiliário no país está saindo de um crescimento vertiginoso para uma estabilização. Não tem jeito, é a lógica do mercado. Os dados de 2014 dão conta que as construtoras diminuíram o ritmo nos lançamentos”, escreve Germano.

Para Cordasso, o que acontece é que o setor havia crescido mais do que o normal e agora voltou à normalidade. “Há países em que a construção ultrapassa 50% do PIB, por isso o Brasil ainda tem muito a crescer, ainda existe espaço.”

Até porque o País cresceu a partir do crédito, ou seja, dos financiamentos, o que não significa necessariamente um aumento no poder aquisitivo das pessoas.

Portanto, é nessas horas que o bom profissional se destaca, adaptando-se às mudanças.

“Para 2015, o mercado deve se normalizar e os preços se estabilizarem. Aos poucos, a especulação perde espaço. As pessoas ainda precisam morar, vender e comprar, isto é, o mercado nunca para. Ainda mais quando, segundo dados do IBGE, 11,5 milhões de brasileiros vivem em condições precárias. O ritmo menor das obras e os preços mais próximos de uma estabilização não muda isso. Os vendedores vão precisar mais do trabalho das imobiliárias para comercializar seus imóveis. Por outro lado, os compradores vão exigir mais do corretor antes de fechar um negócio”, opina Germano.

A redação do JdeB tentou contato com outros corretores, mas não teve retorno.

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