Beltrão

Guido com sua família: genro Guilherme, filha Marta
(residem em Blumenau), esposa Lúcia Irma, Guido,
nora Schaiane, filho Luis Fernando e netinho Arthur.
Entre os primeiros lassalistas que vieram a Francisco Beltrão, em janeiro de 1962, estava o Irmão Conrado Leão, procedente de Toledo, onde havia lecionado por dois anos.
Gaúcho de Santo Cristo (nasceu em 23-2-1939), Guido Brod era “um garotão”, segundo disse ao Jornal de Beltrão, com bom humor, de Pato Branco, onde reside com a esposa, com quem tem um casal de filhos e um neto. Ele confirma que o Irmão Januário (Bruno Krauspenhar) era o diretor dos alunos internos e o Irmão Ezídio José, o diretor do Ginásio. E ele, professor de Geografia.
Quantos alunos havia? “Não sei exatamente, mas o colégio estava sempre cheio.” Guido não esquece do dia que queimou o prédio da Prefeitura de Francisco Beltrão (6-1-1966). Seu quarto ficava no lado da Rua Tenente Camargo, dava de frente para o prédio em chamas. “As paredes ficaram quentes e eu, fuzilando de medo; foi um baita susto.”
Em 1969, ainda como Irmão Conrado, Guido Brod foi transferido para Cianorte. Dois anos após, voltou para o Sudoeste, mas se estabeleceu em Pato Branco, onde lecionou por 33 anos no Colégio La Salle, até se aposentar. Deixou a congregação dos lassalistas em 1976, ano em que também concluiu o curso de Geografia em Guarapuava; um ano depois, casou.
Sobre os tempos de Beltrão, ele cita vários colegas, como os irmãos Cláudio (Eloi Franz), Idalino Morandi, Dileto Mariani (um baixinho que ensinava Português), Ivo Kummer (morreu em Ponta Grossa), Aloísio Antoni, Espedito de Souza (“ele era o violeiro e eu, o gaiteiro”).
Daquele período de lassalistas, Guido diz: “Cara, foi uma realização profissional. Era legal trabalhar com os alunos. Junto com as aulas, começou a banda com o Irmão Dileto. O La Salle foi um marco na educação em Francisco Beltrão, tanto nas matérias como no lado religioso”.
53 anos de Colégio La Salle em Pato Branco
O Colégio La Salle, que levou muitos irmãos de Francisco Beltrão, foi criado em 1967. E 2020 é seu último ano como lassalista. Em 2021, passa para o Estado como o 6º Colégio da Polícia Militar do Paraná.
Hoje tem mais de 850 alunos, do ensino fundamental e médio.
Segundo informa a vice-diretora Suzane Tondo, há muitos anos o Colégio La Salle de Pato Branco não tem mais irmãos lassalistas na sua direção. “Eles nos visitam com regularidade, dão suporte com relação à formação dos alunos, mas não dirigem nem tem irmãos entre os professores.”