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Francisco Beltrão
segunda-feira, 23 de junho de 2025

Edição 8.230

21/06/2025

BELTRÃO

Veterinários e zootecnistas ouvem o deputado Luís Corti

Ele também é veterinário e falou dos projetos que tem na Assembleia que beneficiam a agroindústria paranaense.


Cerca de 100 pessoas participaram de uma palestra-jantar promovida pelo Núcleo dos Médicos Veterinários e Zootecnistas de Francisco Beltrão, sexta-feira 9 de maio, na sede da Sociedade Rural. Apresentado pelo presidente do Núcleo, Ângelo Menin, Corti relatou sua atuação profissional como médico veterinário que ele é, e política, com detalhes sobre os projetos que já apresentou na Assembleia Legislativa (Alep).

Corti contou que, após sua formatura em 1986, começou a atuar como médico veterinário na Sadia de Dois Vizinhos. Depois, entre outros cargos, foi chefe dos núcleos regionais da Seab de Pato Branco e Francisco Beltrão. Também foi prefeito de São Jorge D’Oeste por duas gestões (1997 a 2004) e deputado estadual (desde 2023).

Corti falou da relevância política que o Sudoeste tem no Estado. Possui apenas 6% da população (660 mil, de 11,4 milhões) e elegeu 11% dos deputados (6, de 54). Mas essa representatividade poderá diminuir, se for aprovado o voto distrital. “Aí iríamos eleger três ou, no máximo, quatro deputados estaduais.”

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Sobre os projetos apresentados na Alep, Corti falou daquele que leva o número 22.252/24, elaborado com acompanhamento de entidades como a Faep e a Fiep, trata do licenciamento ambiental, que tem o objetivo de desburocratizar, com novas regras.  “Um dos maiores gargalos deste país é o licenciamento ambiental”, destacou Corti, emendando: “Por anos, anos, anos e anos quem chegou nos melhores mercados do mundo, com carnes de suínos e aves, foi Santa Catarina”.

Falou do ESG (indicador internacional que faz ligação entre o social, o ambiental e a governança); falou de dificuldades que os criadores de peixe enfrentam para atender a legislação que quer impermeabilizar as lagoas (cada produtor teria que ter uma lagoa alternativa, para deixar os peixes) e outros casos.

Corti falou também dos desafios para elaborar os projetos e obter sua aprovação, mesmo sendo ele um deputado “governista”, que conta com a maioria, porque há divergências nas interpretações. “Se o STF e o STJ divergem na interpretação de leis, imaginem entre deputados, é assim como nas câmaras de vereadores.”

Corti ainda falou que, durante o ano passado, dos mais de 800 projetos apresentados na Alep, 358 foram considerados de interesse da indústria do Paraná e, numa votação de 75 entidades, dos 358, 13 foram considerados prioritários e aprovados por unanimidade. Desses 13, três são do deputado Corti, sendo um deles de grande interesse dos produtores de leite: proíbe o acréscimo de água ao leite em pó importado pelo Paraná. “Tenho orgulho disso e o projeto vai ser aprovado”, assegurou o deputado.

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