Nas décadas de 80 e 90, ele foi um dos pilares da Lareira de Casais e muitas outras atividades religiosas na sua comunidade. Faleceu aos 83 anos.

Wilson Lopes faleceu aos 83 anos: –13-10-1936 a 19-7-2020.
Irmão do ex-prefeito Guiomar Lopes, ele era um dos pilares da Lareira de Casais.
Amigos e familiares deram adeus a Wilson Francisco Lopes, aos 83 anos; ele faleceu no último sábado, dia 11, na Policlínica São Vicente de Paula, em Francisco Beltrão. Wilson nasceu em Irani (SC) e migrou para o município juntamente com os irmãos Guiomar e Osmar, em 1955. Os pais Mario Lopes da Silveira e Emilia Colombo tiveram oito filhos, dos quais seis vieram residir em Beltrão.
Wilson deixa a esposa dona Onira e os filhos Claudia Valéria, Carla Valéria, Wilson Marcos e Mario Aorélio Lopes e nove netos. Nos últimos anos seu Wilson estava aposentado. Ele foi motorista de transporte entre as décadas de 1950 e 1970 e, com o tempo, teve vários caminhões.
Bairro Alvorada
A família morou durante anos no Centro de Beltrão. Em 1974 Wilson vendeu os caminhões e comprou um terreno na Avenida Porto Alegre, Bairro Alvorada. Ali, Wilson e Onira instalaram um comércio, o Supermercado Lopes, e construíram a casa onde passaram a residir com os filhos.
O mercado funcionou até 1988, quando seu Wilson vendeu a empresa. Mas ele e a esposa continuaram morando na casa que fica ao lado. Wilson passou a trabalhar de representante comercial. Há aproximadamente oito anos ele se aposentou.
Em novembro de 2019, Wilson sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico e não melhorou. Ficou internado em hospital durante 100 dias. Deu alta e ficou em casa por cerca de 60 dias. Acabou sendo internado novamente na Policlínica São Vicente de Paula por problemas renais e pneumonia. Acabou falecendo sábado, dia 11, às 14h. O sepultamento aconteceu domingo, 12, no Cemitério Jardim da Luz, Bairro Aeroporto, Beltrão.
Homem alegre
Mário Lopes, filho mais novo, destaca que seu pai sempre foi muito participativo na comunidade local. Participou do Movimento de Lareira de Casais, cursos de noivos, foi do conselho e ministro da Eucaristia da Paróquia do Alvorada, presidente da Associação dos Motoristas e da diretoria do Clube União. Em 1957 também participou da Revolta dos Posseiros.
Mario define seu pai como “um homem bom, pai dedicado e que nos ensinou a sermos trabalhadores e honestos, sempre muito alegre e ajudava bastante a comunidade”.