
Uma equipe que não venceu nenhuma partida, mas também não perdeu, e esteve presente nos mais de 50 jogos da competição. E aí, já sabe de quem se trata? É o time dos professores, como são chamados os árbitros por muitos atletas.
Assim como a maioria dos elencos de colégios que disputam o Bom de Bola, a equipe da arbitragem também conta com mais de quinze integrantes. Dezesseis para ser mais exato, sendo um coordenador. Mas ao contrário dos jogadores, que representam uma mesma escola e mesma cidade, os árbitros vêm de diferentes municípios do estado. Cidades como Palmas, Chopinzinho, Pato Branco, Cascavel, Francisco Beltrão, Santa Izabel do Oeste, entre outras. A seleção desses profissionais é feita pela coordenação da APAF (Associação Profissional dos Árbitros de Futebol).
E esse time é bem heterogêneo, com alguns profissionais mais experientes e outros novatos, ainda estudantes universitários, além de duas mulheres. Mas o que muitos têm em comum é o desejo de um dia fazer parte do quadro da FIFA, como é o caso do coordenador Robson Babinski. E ele acredita que o Bom de Bola é uma grande oportunidade para se preparar para competições profissionais. “Utilizamos os jogos, por exemplo, como treino para posicionamento, que é muito importante dentro de um jogo profissional. Estando bem posicionado, a chance de acerto é muito maior”, diz o coordenador de arbitragem.
Além da importância para a formação de novos atletas e para o aprimoramento dos árbitros, Babinski destaca também a questão social do Bom de Bola. “A competição tem um papel muito importante pois ajuda a manter os alunos ocupados com atividades físicas e longe das drogas”, diz o coordenador.
O Bom de Bola 2016 é realizado pelo Governo do Estado, através das secretarias da Educação e do Esporte e Turismo, com apoio do município de Itapejara D’Oeste.