Ana Carolina Lucietto, 19 anos, foi campeã nos 800 metros livre da natação.

Com apenas 19 anos, a cascavelense Ana Carolina Lucietto, de Cascavel, já está experiente nos Jogos Abertos do Paraná (JAPs). Na divisão A, em Francisco Beltrão, na piscina da Unipar, na manhã de sábado, 21, ela conquistou a primeira medalha de ouro da competição. Mas embora seja ainda muito jovem, não foi a primeira vez que Ana Carolina subiu no alto do pódio. Em 2013, ela ficou em primeiro lugar nos 1.500 e nos 800 metros livre. No ano passado, a atleta ficou campeã, além dos 1.500 e 800 metros, dos 400 metros medley também.
Sua melhor performance, entretanto, foi nos Jogos da Juventude do Paraná (Jojups), em 2012, quando conquistou as sete medalhas de ouro possíveis na fase final da natação no Estado.
Nos Jogos Universitários, ela compete pela Unipar de Cascavel e já conseguiu um terceiro lugar e um quarto lugar no nacional. Nos Jogos Escolares do Paraná, Ana Carolina também sempre se destacou. Por conta disso, recebeu até o ano passado o TOP (Talento Olímpico Paranaense), uma bolsa do Governo do Estado que a ajudou em despesas de competições. “Essa foi a primeira vez que eu não peguei o TOP porque já passei da idade. Mas sempre me ajudou bastante. Eu sigo treinando agora pela Unipar e pela Associação Atlética Comercial”, comenta Ana Carolina, que ficou surpresa em ter ganhado a primeira medalha de ouro da edição dos JAPs em Francisco Beltrão. “Para mim, é motivo de muito orgulho. Fico surpresa e feliz ao mesmo tempo.”
Segundo a atleta cascavelense, o nível técnico da divisão A está muito forte. “Eu ainda tenho provas para disputar, mas está muito difícil. Isso é bom, porque motiva a gente ainda mais dentro da piscina”, comenta Ana Carolina, que começou a treinar na natação em rendimento aos 11 anos de idade, mas desde os 3 anos tem contato com a piscina. “Quando eu era criança, meus pais me colocaram na natação como uma recreação. E eu fui pegando gosto pela modalidade, tanto que iniciei os treinamentos de rendimento com 11 anos e não parei mais”, recorda-se.