Esporte
O Marreco tem um dos quatro melhores times de futebol virtual do país e briga pelo título do modo 11 contra 11 do e-Brasileirão. A equipe beltronense joga às 23h de hoje, 9, contra o Santos, valendo vaga na final. Na outra semi, duelam União (MS) e Jalapão (TO). Os confrontos terão transmissão do canal da Confederação Brasileira de Futebol Virtual (Cbdfv).
Campeão do PR
A participação do clube do Sudoeste foi possível após a conquista do Campeonato Paranaense da categoria. O e-Brasileirão, por sua vez, começou com 88 times e o retrospecto verde e preto já assegurou, no mínimo, uma premiação para os atletas, que não são remunerados. A expectativa dos “gamers” do Marreco pela classificação é maior ainda com a possibilidade do SporTV transmitir a final.
O futebol virtual na prática
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E se no futsal e futebol profissionais é difícil montar elenco competitivo somente com jogadores da casa, no e-sports a premissa é a mesma. E os obstáculos vão além da questão envolvendo material humano com habilidade à altura dos adversários. Prova disso é que o plantel do e-Marreco tem 24 players e apenas o zagueiro Magdiel Almeida, o “Mike” (27), é beltronense. O técnico, Fábio Macedo, é de São Paulo, por exemplo.
A maioria nunca veio a Francisco Beltrão. Jamais estiveram reunidos como numa concentração dos esportes convencionais. Treinos, jogos e até a preleção, tudo é feito a distância. Cada um em sua respectiva casa.
“Existe uma pressão muito grande. É difícil manter 11 pessoas distantes fisicamente em sintonia. A organização no dia a dia é por grupo de WhatsApp. São feitas as escalações e escolhidos os titulares conforme a preparação de cada um. Nos jogos, nos reunimos numa chamada, que é como se fosse um vestiário, e criamos uma sala via servidor da Konami”, explica o atacante Thiago Sirino, natural de Foz do Iguaçu.
Elenco
Como o Marreco atua no futsal e o jogo simula futebol, Carlos, Diego Passamani, Gui Reis, Café e companhia não são representados na plataforma virtual. Diante da impossibilidade, os jogadores virtuais levam os nomes dos controladores. O “craque” é o meia-atacante Rudy Lucas, com passagem pelo Atlético/MG.
E engana-se quem pensa que videogame ainda é coisa criança e adolescente. É fato que existem novatos no plantel, que são promessas, como o atacante Pedro Braga, de 11 anos. Tem também o goleiro Vitor Hugo, com 15 anos. Mas os zagueiros Francisco Celestino (37) e Willian (40) provam o contrário.
Conheça a seguir o time de e-futebol do Marreco:
Goleiro: Vitor Hugo, 15, (Paraná),
Zagueiros: Thiago Agostineto, 36, (SP); Gustavo Mantovani, 30, (SP); Jhoão Reis, 23, (RJ); Wellington, 30, (SP); Francisco Celestino, 37, (CE); Edilson Muniz, 28, (MG); Maik, 27, (Francisco Beltrão; Willian, 40, (SP).
Volantes: Fernando Kratos, 26, (RJ); Ivan Verneque, 31, (MG); Tenilson Júnior, 30, (GO);
Meias: Rudy Lucas, 23, (Maringá); Vinicíus, 17, (SC); Celso Pereira, 28 (SP), Edinei, 38, (PR).
Atacantes: Celso Pereira, 26, (PB); Thiago Sirino, 30, (Foz do Iguaçu), Pedro Braga, 11, (Maringá); Rodrigo, 30, (SP)
Técnico: Fábio Macedo, 33, (SP).
Auxiliar: Rodrigo Ramos, 38, (SP).
E-Marreco
O departamento virtual do Marreco foi criado em setembro de 2020. A iniciativa, surpreenda-se, partiu do jogador Thiago Sirino. Ele procurou o diretor financeiro Marcelo Riffel e explicou o projeto, que foi posteriormente aprovado pela cúpula do clube. “É dos mais populares times de futsal do Brasil. Sou de Foz, então acompanho a modalidade e quando criei o time, precisava de um nome de peso. Fui para o instagram deles e me passaram o contato do Marcelo”, diz Sirino ao justificar a procura pela agremiação paranaense. “Eles são os representantes do clube nos torneios virtuais. Usam nossos uniformes e patrocinadores”, explica Riffel.
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