11.8 C
Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

JAPs em Beltrão deixam boas impressões em atletas e coordenadores técnicos das seleções

 

Tiago ficou encantado com a praça central de Beltrão.

 Termina hoje a fase final Divisão A dos Jogos Abertos do Paraná (JAPs) em Francisco Beltrão. Foram 10 dias de disputas com muita vibração, nas 20 modalidades em disputa. A organização dos Jogos esperava a participação de 4.200 pessoas (atletas, dirigentes e árbitros). Em virtude do momento econômico que o País vive, foram 3.580 de 58 municípios. 

Como comparativo, a cidade de Sulina, Sudoeste do Paraná, tem 3.394 habitantes, conforme dados do IBGE. “Teve algumas desistências no caminho devido a essa situação da economia brasileira”, informa Richarde Salvador, coordenador técnico dos JAPs. Aproximadamente 300 árbitros se hospedaram nos hotéis da cidade. Richarde ressalta que a rede hoteleira local suportou essa demanda.
 A estrutura da Comissão Central Organizadora (CCO) montada no centro de eventos do Parque de Exposições pode ser considerada uma das melhores do Estado. “Nós conseguimos interligar o refeitório central, a justiça desportiva, a secretaria e coordenação técnica e também nossa assessoria de imprensa. Todo o material de trabalho como computadores e impressoras foi fornecido pela administração municipal. Tivemos todas as condições de trabalho”, comenta o coordenador técnico.
 E recentemente o Cresol/Marreco foi confirmado na Liga Nacional de Futsal, o campeonato brasileiro da modalidade. Com base no que Beltrão ofereceu nesses JAPs, Richarde avalia que o município tem totais condições de realizar outras edições dos Jogos Abertos e competições particulares. “A cidade tem um ótimo ginásio principal, o Arrudão. Tenho certeza que Beltrão não vai deixar a desejar na Liga. Vejo também que há condições de se realizar, por exemplo, uma competição privada de vôlei e amistosos.” Ele citou ainda a quadra da Unipar, onde foram disputadas as modalidades de basquete e vôlei. “É um excelente centro esportivo”, enaltece Richarde.
O coordenador técnico informou que não tem nenhum grande evento esportivo para a região Sudoeste para 2016.

- Publicidade -
“O povo daqui é muito educado, sempre pronto pra ajudar, muito hospitaleiro”, declara Richarde.

 

Praças de alimentação agradaram
Richarde circulou por alguns restaurantes de Beltrão juntamente com seus colegas e se diz satisfeito com o atendimento dos funcionários dos estabelecimentos e a qualidade dos pratos servidos. “Beltrão realmente está de parabéns.”
Tiago Possetti, atleta do vôlei de Jacarezinho, ficou encantado com a arborização da cidade. “São muitas árvores por todos os lados, a praça da Concatedral é um espetáculo, assim como toda a cidade, muito receptiva”, avalia.
 Após as disputas em quadras e gramados, o descanso e alimentação são merecidos. Frutas, legumes e verduras foram disponibilizados aos atletas e comissões técnicas para renovarem as energias. Tiago lembra que não ouviu ninguém reclamar das condições dos dormitórios e da alimentação. “Entre nós mesmos percebemos a excelente qualidade de tudo que nos foi servido aqui.”
 E os JAPs podem abrir as portas para atletas com objetivos profissionais em equipes de ponta do esporte. Tiago conta que Alan Cristian, companheiro de quadra do Jacarezinho, vem sendo sondado por equipes da Superliga Nacional. “Mas ele disse que não vai nos abandonar”, brinca Tiago, informando que a modalidade esportiva é bastante praticada em Jacarezinho.
Edemárcio Maciel, técnico do tênis de quadra de Cascavel compartilhou das opiniões de Tiago e Richarde sobre as praças de alimentação, alojamentos e hospitalidade dos beltronenses. “O pessoal do Sudoeste é muito receptivo, sempre pronto pra dar informações, colaborar com a gente. Vamos voltar para nossas casas com muitas lembranças boas”, diz o cascavelense.

Edemárcio Maciel, técnico do tênis de quadra de Cascavel.

 

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques