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Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Água: Poço artesiano é saída para suprir demanda no agronegócio

“Sem água subterrânea, agronegócio não seria possível na região”, aponta Cláudio Lubian, da Perfuribel.

 

O empresário Cláudio Lubian, da Perfuribel, defende o uso responsável da água e diz que o compromisso é de todos.

 

O agronegócio no Sudoeste movimenta um grande volume de recursos todos os anos. É um dos maiores geradores de recursos da região. Isso se não for o maior. Máquinas, trabalhadores e animais se envolvem num ritmo constante, incansável e cada vez mais agitado em busca de produtividade e resultados. E os relatórios provam que o trabalho tem apresentado bons frutos. Mas um elemento fundamental para o funcionamento de tudo gera, ao mesmo tempo, preocupação e polêmica. A demanda de água por todo este ciclo é praticamente imensurável. Milhões de litros são necessários para qualquer atividade, seja lavoura, pecuária ou agroindustrialização. 
Para o empresário Cláudio Lubian, da Perfuribel Poços Artesianos, de Francisco Beltrão, se comparado com muitos países do mundo, o Brasil tem uma posição muito confortável no quesito água. “Nosso país é extremamente rico em recursos hídricos, tem muitos rios, fontes e, principalmente, reservas de água subterrânea. Muitos países só contam com a água subterrânea para atender suas necessidades. E a melhor alternativa para suprir esta demanda é o poço artesiano. Sem água subterrânea seria quase impossível girar o agronegócio”, afirma.
O processo de perfuração de poços avançou muito tecnologicamente nos últimos anos. No período de um a dois dias, é possível perfurar um poço artesiano. “Antigamente, demorava até 60 dias para perfurar. Além da rapidez, o serviço ficou mais acessível. Antes, era necessário o valor de quase mil sacas de soja para um poço, hoje já é possível com algo a partir de 300 sacas”, compara Lubian. 
Conforme dados da Perfuribel, “cientistas atestam que a quantidade de água não aumenta nem diminui. Acredita-se que a quantidade atual de água subterrânea seja a mesma há três bilhões de anos. Isto porque o ciclo da água se sucede infinitamente, num ciclo ininterrupto e envolve uma constante mudança de estado físico”. 
Para o empresário, a maior preocupação deve ser com relação à qualidade da água. “É preciso muita atenção e responsabilidade por parte de todos para evitar a contaminação das águas, principalmente de poços. Por isso, a necessidade de medidas quando perfurar, como revestir bem para não infiltrar água contaminada, não passar agrotóxicos nos arredores do poço, conservar as matas ciliares e, quando o poço não tiver água, fechar com concreto para não poluir o meio ambiente”, salienta.
O empresário esclarece ainda um mito sobre os poços artesianos. “Pra começar, o nome correto é poço tubular profundo. Diferente do que muitas pessoas pensam, o poço artesiano retira água do lençol freático e não do aquífero. Apenas para o turismo ou grandes indústrias é utilizada a água do aquífero, que necessita de perfuração de pelo menos 600 a 1.300 metros, enquanto os poços artesianos são de, em média, 150 a 200 metros”, destaca. E acrescenta: “a maior preocupação deve ser com a poluição, com o desmatamento, a falta de preservação dos solos e o crescimento da população. Sendo assim, se faz necessário o uso sem esbanjar, a procura por fontes alternativas, usando água das chuvas, e contribuir com o desenvolvimento de maneira sustentável”.
Seguindo as exigências técnicas dos órgãos responsáveis e contando com uma equipe de geólogos e engenheiros civis, a Perfuribel possui uma das estruturas mais modernas para a perfuração de poços. “Atualmente, nossos serviços atendem saneamento rural, irrigação de pastagens, empresas e até pequenas cidades, como é o caso de Verê, Cruzeiro do Iguaçu, Nova Esperança, Eneas Marques e Renascença, que são abastecidas com poço artesiano. O tratamento é mais em conta e a qualidade da água é muito superior”, afirma o empresário Cláudio Lubian.

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