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Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Há cinco anos na Guarda, Lucélia Koerich considera grupo uma família

 

Uniformizadas, Mari, Lucélia e Consoladora. 

 

Lucélia Koerich mora no bairro Cango há 22 anos, desde que saiu da comunidade Rio Pedreirinho, junto de seu marido Alfonso, que ainda nessa época começou a fazer parte da Guarda São Cristóvão. Por causa disso, Lucélia conhecia todos os participantes do grupo e, além de tudo, muitos deles são vizinhos. 

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Com o passar do tempo e sempre envolvida com a Guarda, pois ajudava na cozinha da sede e vendia rifas quando necessário, Lucélia disse ao marido que, quando houvesse a possibilidade das esposas participarem, ela gostaria de fazer parte da entidade. Então, há cinco anos, um grupo de mulheres começou a fazer parte como voluntárias. São elas: Clair Carneiro, Consoladora Lucini, Luci Chagas e Lúcia Viehel. 

“Eu sempre acompanhei ele (o marido) nos eventos que a Guarda ia, nós somos uma família, na verdade. O primeiro evento que eu participei com o terno (uniforme) foi na Festa dos Motoristas. Nós ajudamos o padre em cima do caminhão e todos ficaram felizes”, comenta Lucélia. 

As novas participantes da Guarda São Cristóvão, na Festa do Motorista de 2009, ajudaram a guiar a procissão, a partir do Calçadão Central de Beltrão. No evento do ano seguinte, elas começaram o serviço às 6h, na Capela São Cristóvão, que fica no bairro de mesmo nome, e ajudaram a guiar a procissão até o bairro Pinheirinho. “Nós nos reunimos a cada três meses, fazemos a ata e confraternizamos. Nós já éramos todas amigas e fazemos um trabalho voluntário, nós queremos continuar dando essa força”, afirma Lucélia. 

Igualdade 
Lucélia diz que todos os membros da Guarda são iguais. “Acho nosso serviço importante e dentro da Guarda somos todos iguais. Quando a gente vai a algum lugar fora, as pessoas nos aceitam bem e acham bonita a contribuição. Quando só os homens faziam parte do grupo, eram só eles, agora com a gente se tornou mais familiar e as outras esposas, que não fazem parte da Guarda, também começaram ir junto aos encontros.” 
O marido gostou da ideia e ressalta que a presença das mulheres ajudou para dividir os serviços. “Ela sempre trabalhou junto, agora dividimos o serviço. Ela ficou mais feliz e a gente sempre falava de ela entrar na Guarda”, diz Alfonso. 
 

 

Dona Lucélia e o seu Alfonso Koerich são voluntários na Guarda São Cristóvão. 

 

 

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