Geral
Rubens Rafael Schu, de 37 anos, nasceu em 13 de agosto, natural de Três de Maio, Rio Grande do Sul. Hoje é morador de Francisco Beltrão, onde trabalha com suinocultura.
A atividade é um ramo da produção animal dedicada à criação racional de suínos. Pode ser entendida em três fases: reprodução, que lida com a maternidade e desmame de leitões; creche, em que os animais têm seus primeiros cuidados após o desmame, durante 42 dias; e terminação, entendida como a fase em que ocorre a engorda do animal, até o momento ideal para o abate.
A granja de Rubens é dedicada à fase de terminação, em que os leitões são recebidos em média com 22,5 quilos, ficam confinados para a engorda em torno de 110 dias, até alcançarem 120 quilos e serem entregues para o abate.
O trabalho é totalmente automatizado: desde os bebedouros, assim como cortinas e o tratamento de rações, que é realizado por um robô, tendo um erro máximo de dez gramas por animal. Segundo Rubens, a mão de obra é difícil de se encontrar e não é viável, dependendo do tamanho da granja, entretanto, com um bom planejamento e maquinários, a criação de suínos se torna extremamente lucrativa, com grande nível de precisão e um custo de produção considerado baixo.
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A granja tem como integradora a Copérdia, uma cooperativa pertencente ao Sistema Aurora, instalada em Eneas Marques, com a sede principal em Concórdia, Santa Catarina. Expandiram-se para o Paraná recentemente, com venda de insumos e integração. No caso de Rubens, são fornecidos os leitões e também medicamentos e ração para a criação dos suínos. Após atingirem o peso ideal, os suínos são retornados à Copérdia, que fica responsável de levar ao abate.
Formado em Agronomia e Administração, Rubens, que é de família campeira, saiu de seu cargo na cooperativa Sicredi para voltar ao campo há um ano, quando teve a oportunidade de atuar como suinocultor, dedicando-se então ao funcionamento de sua granja. “Meu pai é do campo, está no sangue”, explica sua decisão.